Impacto financeiro da dengue e chikungunya ultrapassa R$ 1,2 bilhão no Brasil

Hospitalizações e custos indiretos das arboviroses pressionam o sistema de saúde e a economia brasileira

Dengue e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, continuam representando um grande desafio para o sistema de saúde brasileiro. Uma análise recente da Planisa, consultoria especializada em gestão de saúde, revela que entre 2015 e 2024 as hospitalizações decorrentes dessas doenças custaram mais de R$ 1,2 bilhão ao setor público e privado.

O estudo, baseado em pesquisa publicada na revista científica The Lancet Regional Health, avaliou 1.125.209 casos de chikungunya, dos quais 21.336 (1,9%) resultaram em internações, e 13.741.408 casos de dengue, com 455.899 hospitalizações (3,3%). A Planisa estimou que os custos hospitalares somaram R$ 1,15 bilhão para dengue e R$ 56,6 milhões para chikungunya no período analisado.

Além dos números globais, a consultoria realizou um levantamento mais recente, entre julho de 2024 e junho de 2025, envolvendo 1.699 internações por dengue em 12 estados brasileiros, com uma média de permanência hospitalar de 2,8 dias e custo médio de R$ 2.531 por internação. Para chikungunya, foram analisadas 28 hospitalizações em quatro estados, com permanência média de 3,4 dias e custo semelhante.

Marcelo Carnielo, diretor de Serviços da Planisa e especialista em custos hospitalares, destaca que os valores das internações são apenas a “ponta do iceberg”. Ele explica que “os gastos com suporte médico, exames, leitos de UTI e equipes especializadas ampliam ainda mais o peso para os hospitais e operadoras de saúde”.

Além dos custos diretos, Carnielo ressalta o impacto indireto dessas doenças, como “perda de produtividade, afastamentos do trabalho, sequelas e até mortes que comprometem a economia e o bem-estar da população”. Segundo ele, “o custo da não prevenção é sempre maior” e reforça a importância de um plano robusto e contínuo de controle do Aedes aegypti para reduzir o impacto clínico e econômico das arboviroses.

Até junho de 2025, o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde registrou 1,2 milhão de casos confirmados de dengue e 82.666 de chikungunya no Brasil, evidenciando a persistência do problema.

Este levantamento, divulgado pela assessoria de imprensa da Planisa, reforça a necessidade de políticas públicas eficazes e investimentos na prevenção para proteger a saúde da população e minimizar os custos ao sistema de saúde. A conscientização e o engajamento da sociedade são fundamentais para combater o avanço dessas doenças que afetam diretamente o bem-estar e a qualidade de vida de todos.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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