Gripe pode virar pneumonia? Esclareça os mitos e cuide da sua saúde no inverno
Entenda a relação entre gripe e pneumonia, a importância do diagnóstico precoce e como a vacinação protege você
Com a chegada do inverno, cresce a circulação de vírus respiratórios, aumentando os casos de gripe e infecções respiratórias graves no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, até meados de junho de 2025, foram notificados mais de 119 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com o vírus Influenza responsável por 34,5% das detecções e 74% das mortes por SRAG. Esses números reforçam a necessidade de atenção redobrada à saúde respiratória, principalmente para grupos mais vulneráveis como idosos, crianças pequenas e pessoas com doenças crônicas.
A médica infectologista Luciana Campos, do Sabin Diagnóstico e Saúde, alerta que a gripe não deve ser subestimada: “As pessoas tendem a associar a gripe a algo leve e passageiro, mas o vírus Influenza pode provocar complicações sérias, especialmente em idosos, crianças pequenas e pessoas com doenças crônicas. A pneumonia é uma das principais complicações e pode colocar a vida em risco”.
Mas afinal, a gripe pode virar pneumonia? A resposta é sim, porém com algumas especificações. A gripe é causada pelo vírus Influenza, enquanto a pneumonia pode ter origem bacteriana, viral ou fúngica. A infecção viral da gripe pode enfraquecer o sistema imunológico, facilitando o desenvolvimento da pneumonia. Além disso, existe a pneumonia silenciosa ou atípica, que apresenta sintomas leves e pode ser confundida com uma gripe prolongada, como tosse seca, febre baixa, dor de garganta e cansaço persistente. O atraso no diagnóstico pode agravar o quadro e aumentar o risco de transmissão, especialmente em ambientes fechados.
Para um diagnóstico rápido e preciso, o Sabin oferece exames avançados como o PCR em tempo real, que identifica rapidamente os agentes causadores da pneumonia silenciosa, incluindo Mycoplasma pneumoniae, Chlamydophila pneumoniae e Legionella pneumophila. O exame é simples, realizado por swab nasal ou coleta de outro fluido corporal, e permite iniciar o tratamento correto sem o uso indiscriminado de antibióticos. A infectologista reforça: “O uso inadequado de antibióticos pode não apenas ser ineficaz, como também contribuir para a resistência bacteriana, que é um problema de saúde pública crescente. Saber o agente causador é essencial para tratar da maneira correta”.
A vacinação é a principal ferramenta de proteção contra complicações respiratórias no inverno. Para prevenir a pneumonia bacteriana causada pelo Streptococcus pneumoniae, está disponível a vacina Pneumo 20, que protege contra 20 sorotipos da bactéria, incluindo os mais agressivos e prevalentes no Brasil. A vacina é indicada para crianças, idosos e pessoas com comorbidades. Versões anteriores, como Pneumo 13 e Pneumo 23, também são recomendadas conforme a faixa etária e histórico vacinal. “A população precisa conhecer seus benefícios e manter a caderneta de vacinação em dia, especialmente no inverno, quando os riscos aumentam”, conclui Luciana Campos.
Com os cuidados certos, diagnóstico precoce e vacinação em dia, é possível enfrentar o inverno com mais saúde e segurança. Fique atenta aos sinais do seu corpo e não deixe de se proteger.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Grupo Sabin.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA