Cirurgia plástica no parto: o que toda mãe precisa saber sobre benefícios e riscos

Entenda como a cirurgia plástica associada ao parto pode impactar a saúde e a recuperação da mãe

A cirurgia plástica associada ao parto tem ganhado destaque entre mulheres que desejam recuperar a forma física e a autoestima logo após a gestação. Essa prática consiste em realizar procedimentos estéticos, como abdominoplastia ou lipoaspiração, logo após a cesariana, aproveitando a mesma anestesia e o acesso cirúrgico. No entanto, essa decisão exige cautela e conhecimento aprofundado sobre os benefícios e riscos envolvidos.

De acordo com o cirurgião plástico Dr. Hugo Sabath, da Clínica Líbria, “existe um grande apelo estético em unir o parto com a cirurgia plástica, principalmente porque a paciente já estará no hospital e sob anestesia. No entanto, não é uma escolha que deve ser tomada apenas pelo desejo imediato de recuperar o corpo. A prioridade sempre deve ser a saúde da mãe e do bebê”.

O procedimento aproveita a incisão abdominal feita durante a cesariana para corrigir flacidez ou remover excesso de pele, o que pode parecer prático. Porém, o corpo da mulher passa por intensas transformações hormonais e físicas no pós-parto, o que torna essencial seguir protocolos rigorosos para garantir segurança.

Entre os riscos mais apontados estão o aumento do tempo cirúrgico, que eleva as chances de complicações devido à anestesia prolongada; maior vulnerabilidade a infecções, pois o útero ainda está em involução e há sangramento característico do pós-parto; e uma recuperação mais desafiadora, já que a mãe precisa cuidar do bebê e se recuperar de uma cirurgia de grande porte simultaneamente. Dr. Hugo destaca que “o período do puerpério já é naturalmente delicado. Quando unimos a recuperação do parto com a de uma plástica, a paciente pode se sentir sobrecarregada e até mesmo apresentar dificuldades para a amamentação, locomoção e autocuidado”.

Por outro lado, algumas mulheres optam por essa associação pela praticidade de realizar um único ato cirúrgico e anestésico, corrigir a flacidez abdominal imediatamente e reduzir o tempo total afastada do trabalho. Ainda assim, o especialista alerta que “o resultado estético pode não ser o ideal se feito imediatamente após o parto. O corpo ainda está em processo de adaptação. Em muitos casos, esperar alguns meses traz resultados mais satisfatórios e seguros”.

A recomendação mais segura é aguardar entre seis meses a um ano após a gestação para realizar a cirurgia plástica, período em que os hormônios se estabilizam e o corpo retorna a condições mais próximas do normal. “A paciência é uma grande aliada. Ao respeitar o tempo do organismo, a mulher garante melhores resultados estéticos e preserva sua saúde”, reforça Dr. Hugo.

Para quem deseja realizar a plástica pós-parto, o especialista indica algumas orientações importantes: priorizar a saúde consultando obstetra e cirurgião plástico qualificado; respeitar o tempo do corpo para evitar complicações; manter hábitos saudáveis com alimentação equilibrada e exercícios leves; e escolher profissionais membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Em resumo, a cirurgia plástica associada ao parto é uma possibilidade que deve ser avaliada com cuidado. Segundo Dr. Hugo Sabath, “o momento do parto deve ser de celebração e cuidado com a vida que chega. A plástica tem seu espaço, mas precisa ser realizada de forma planejada e no momento certo, para que a mãe possa se sentir bem, segura e confiante”.

Este conteúdo foi elaborado com dados fornecidos pela assessoria de imprensa, visando informar e orientar mulheres sobre essa importante decisão.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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