Cabotegravir: A Revolução na Prevenção do HIV no Brasil com Injeção Bimestral
Conheça o novo medicamento aprovado pela Anvisa que promete ampliar a proteção contra o HIV com mais praticidade e eficácia.
A prevenção do HIV no Brasil acaba de alcançar um importante avanço com a aprovação pela Anvisa do cabotegravir injetável, um medicamento que promete revolucionar a forma de proteger contra o vírus. Conforme dados da assessoria de imprensa, essa nova opção, aplicada a cada dois meses, apresenta eficácia superior à tradicional PrEP oral diária, trazendo mais comodidade e potencial para ampliar a adesão ao tratamento.
O cabotegravir foi registrado prioritariamente pela Anvisa em junho de 2023, indicado para adultos e adolescentes a partir dos 12 anos, com peso mínimo de 35 kg, especialmente aqueles em maior risco de contrair HIV. O protocolo de uso inclui uma fase oral inicial para avaliar a tolerância e, em seguida, a administração da injeção de longa ação a cada dois meses. Essa modalidade injetável surge como uma alternativa importante para quem enfrenta dificuldades em manter o uso diário dos comprimidos da PrEP tradicional.
Ensaios clínicos internacionais, como o HPTN 083, que contou com participação de centros brasileiros, comprovaram que o cabotegravir injetável é significativamente mais eficaz do que a PrEP oral com tenofovir/emtricitabina na prevenção de novas infecções pelo HIV. Esse resultado reforça o potencial do medicamento para impactar positivamente a saúde pública no país.
Embora a Anvisa tenha aprovado o cabotegravir com registro prioritário, sua incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) ainda depende de decisões do Ministério da Saúde, que deverá revisar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT-PrEP) para incluir essa nova opção. O InfectoCast, plataforma de educação médica em infectologia, está disponível para discutir os benefícios práticos dessa inovação, os grupos que mais se beneficiam e os desafios para garantir acesso equitativo.
Além da eficácia, o cabotegravir injetável pode facilitar a adesão ao tratamento, reduzir o estigma associado ao uso diário de medicamentos e ampliar a proteção para populações vulneráveis. A comunicação eficaz, o combate ao preconceito e a educação em saúde serão fundamentais para o sucesso dessa nova estratégia preventiva.
Essa novidade representa um marco na luta contra o HIV no Brasil, oferecendo esperança e novas possibilidades para a prevenção, especialmente para mulheres e jovens que buscam alternativas mais práticas e seguras. Acompanhar essa evolução é essencial para promover saúde, bem-estar e qualidade de vida para todas.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA