Zumbido no ouvido: quando o incômodo pede atenção médica urgente

Entenda os sinais que indicam a necessidade de consultar um otorrinolaringologista e cuide da sua saúde auditiva

O zumbido no ouvido é um sintoma mais comum do que se imagina e pode variar desde um simples incômodo até um alerta para problemas de saúde mais sérios. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 28 milhões de brasileiros relatam sentir algum grau de zumbido, caracterizado por chiados, apitos ou sons constantes. Embora muitas vezes passageiro, o zumbido persistente ou acompanhado de outros sintomas merece atenção especializada.

De acordo com o otorrinolaringologista Henrique Furlan, o zumbido não é uma doença, mas sim um sintoma que pode indicar diversas condições. “O zumbido é apenas um sintoma, não o problema. Pode ter causas simples, como acúmulo de cera, mas também pode apontar condições que exigem atenção médica imediata”, explica. Entre as causas mais comuns estão a perda auditiva relacionada à idade, exposição prolongada a ruídos intensos, infecções, disfunções da articulação temporomandibular (ATM) e problemas circulatórios. Além disso, fatores emocionais como estresse e ansiedade podem agravar o quadro.

O uso frequente de fones de ouvido, principalmente os intra-auriculares, é um fator de risco importante. Eles direcionam o som diretamente ao tímpano, aumentando o potencial de danos quando usados em volumes altos ou por longos períodos. O especialista alerta que “a exposição prolongada a sons acima de 85 decibéis já é suficiente para causar perda auditiva progressiva e irreversível”. Para proteger a audição, recomenda-se optar por fones externos com cancelamento de ruído e seguir a regra 60/60: ouvir no máximo a 60% do volume por até 60 minutos, com pausas regulares.

É fundamental procurar um otorrinolaringologista se o zumbido surgir de forma súbita, persistir por vários dias, ocorrer em apenas um ouvido, ou vier acompanhado de tontura, dor, secreção ou ritmo pulsátil, que acompanha os batimentos cardíacos. “Esses sinais podem indicar problemas mais sérios, como a Doença de Ménière, surdez súbita ou tumores benignos, como o schwannoma vestibular, que também pode afetar o equilíbrio”, alerta Furlan.

Além do impacto físico, o zumbido pode afetar profundamente a qualidade de vida, causando insônia, irritabilidade, dificuldade de concentração, ansiedade e até depressão, que por sua vez podem intensificar a percepção do sintoma. Felizmente, uma vez identificada a causa, o tratamento costuma ser eficaz e pode incluir desde a limpeza de cera, uso de aparelhos auditivos, terapias sonoras e tratamento da ansiedade, até intervenções específicas em casos mais complexos.

O principal conselho do especialista é não ignorar o zumbido quando ele persiste e interfere no dia a dia. Quanto antes for avaliado, maiores as chances de tratamento e recuperação. Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa de hospitais referência em otorrinolaringologia, reforçando a importância do cuidado e da prevenção para a saúde auditiva feminina.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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