Tecnologia de neuroproteção em Goiânia salva bebê prematura extrema sem sequelas
Programa pioneiro monitora recém-nascidos em tempo real, garantindo cuidados neurológicos avançados e qualidade de vida
Em Goiânia, um marco na assistência neonatal foi alcançado com o uso de tecnologia inovadora de neuroproteção que monitora recém-nascidos de alto risco em tempo real. Bianca, a primeira bebê a ser acompanhada por esse protocolo, nasceu em dezembro de 2021 com apenas 580 gramas e 26 semanas de gestação, enfrentando a prematuridade extrema. Graças ao monitoramento cerebral contínuo implantado pela Unimed Goiânia, ela superou as adversidades sem apresentar sequelas neurológicas, vivendo hoje uma infância normal e saudável.
Desde 2021, o programa já beneficiou mais de 500 recém-nascidos em cinco hospitais da rede conveniada, com mais de 28 mil horas de vigilância cerebral. A tecnologia envolve o uso de eletroencefalograma contínuo, videomonitoramento e suporte remoto 24 horas por especialistas, permitindo a detecção precoce de intercorrências e a tomada de decisões clínicas precisas. Segundo a pediatra neonatologista Dra. Renata Lorenzetti, responsável pelo acompanhamento inicial da Bianca, “a neuromonitorização foi essencial, porque as intercorrências foram detectadas na hora”, o que contribuiu para o sucesso do tratamento.
O caso de Bianca simboliza uma nova era na neonatologia local, com um modelo assistencial que prioriza a proteção neurológica e a qualidade de vida futura dos bebês. A médica destaca que o programa possibilitou identificar crises precocemente, ajustar medicações com precisão e reduzir o tempo de internação. Além disso, o vínculo com as famílias é fortalecido, proporcionando um cuidado humanizado e contínuo.
A pediatra Dra. Paula Pires também ressalta os avanços trazidos pela tecnologia, como o controle de crises convulsivas silenciosas e a redução do uso de anticonvulsivantes, melhorando o tratamento e a segurança dos pequenos pacientes. A hematologista Dra. Marcela Regina Araújo enfatiza que o investimento em tecnologia é estratégico para aumentar as chances de desfechos positivos, destacando a criação da UTI neurológica na rede.
Para a mãe de Bianca, Polliany Alves, a experiência foi um “milagre de Deus” e um exemplo de como a tecnologia aliada a uma equipe preparada pode transformar vidas. Ela relata o acolhimento recebido e a importância do suporte médico durante a internação, reforçando o impacto positivo do monitoramento contínuo.
Este avanço em Goiânia, registrado pela assessoria de imprensa da Unimed, demonstra que a integração de tecnologia e cuidado especializado pode salvar vidas e garantir um futuro promissor para bebês prematuros, inspirando outras instituições a adotarem práticas semelhantes.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA