Geração Z rejeita liderança tradicional, mas surpreende ao assumir cargos de chefia

Jovens líderes da Geração Z trazem flexibilidade, empatia e inovação para o mercado de trabalho

A Geração Z, composta por jovens nascidos entre 1995 e 2010, tem mostrado uma postura diferente em relação aos cargos de liderança nas empresas. Segundo dados da assessoria de imprensa do Grupo Hub, consultoria de RH com mais de 10 anos de mercado, esses jovens evitam assumir posições de chefia tradicionais, mas quando o fazem, se destacam por sua flexibilidade, espírito colaborativo e abertura à diversidade e inovação.

Fred Torrës, sócio sênior do Grupo Hub, explica que essa geração cresceu ouvindo falar sobre burnout e questionando modelos hierárquicos rígidos. “A Geração Z não quer ser líder. Pelo menos, não da forma tradicional”, comenta. O medo do adoecimento emocional, a rejeição a chefias autoritárias e o desejo de equilibrar vida pessoal e profissional são fatores que influenciam essa resistência. No entanto, quando percebem que podem liderar de maneira mais humana e flexível, tornam-se líderes preparados para os novos tempos.

Um exemplo prático dessa nova liderança é Maria Eduarda Tomich, gerente de RH da Onimusic, que construiu sua carreira valorizando autonomia, escuta ativa e confiança. Ela lidera sua equipe com base em uma cultura de feedback, flexibilidade e modelo híbrido de trabalho. “Liderar pode dar medo, mas sempre gostei desse papel. Gosto de ter uma relação próxima com as pessoas. Não acredito em microgerenciamento; o que importa é a entrega”, afirma. Para ela, o equilíbrio entre liberdade e responsabilidade é essencial para engajar o time.

Maria Eduarda também destaca os desafios de ser uma líder jovem em ambientes corporativos que ainda carregam estereótipos sobre a Geração Z. “A gente ainda escuta muita coisa ruim. Mas a verdade é que trabalho com outra lógica. Não acredito no ‘faz porque estou mandando’. Prefiro construir sentido junto com o time. Trabalhar com intenção, com propósito. Isso é o que realmente engaja as pessoas”, explica.

Fred Torrës reforça que esse perfil de liderança, marcado por empatia, colaboração e compromisso com propósitos maiores que o lucro, é cada vez mais valorizado pelo mercado. “Esses jovens líderes sabem que o modelo de comando e controle está obsoleto. Eles valorizam diversidade e impacto social, o que gera ambientes mais saudáveis e, muitas vezes, mais lucrativos”, destaca.

Para as empresas, o desafio está em adaptar seus modelos de gestão para atrair e reter esses talentos. “A pergunta não é mais se a Geração Z quer liderar, mas como podemos criar estruturas que permitam que eles liderem à sua maneira”, conclui Torrës.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa do Grupo Hub, refletindo as transformações que a Geração Z está promovendo no universo corporativo, especialmente no que diz respeito à liderança feminina, saúde mental e qualidade de vida no trabalho.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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