Cirurgia plástica após o parto: por que esperar é essencial para a saúde da mulher

Influência das redes sociais aumenta pedidos de cirurgias no pós-parto, mas especialistas alertam para riscos graves

A busca por cirurgias plásticas logo após o parto tem crescido significativamente, impulsionada principalmente pelas redes sociais. Segundo dados da assessoria de imprensa, em São Paulo, houve um aumento de 40% nos pedidos de procedimentos estéticos no pós-parto imediato, especialmente entre mulheres influenciadas por celebridades e influenciadoras digitais que exibem resultados rápidos, como abdômens chapados e mamas empinadas em poucos meses após o nascimento do bebê.

No entanto, especialistas alertam que essa pressa pode trazer sérios riscos à saúde física e emocional das mulheres. A cirurgiã plástica Dra. Pamela Massuia, com vasta experiência, explica que o corpo da mulher ainda está em processo intenso de transformação nos primeiros meses após o parto. “A paciente chega no consultório dizendo: ‘vi que fulana fez lipo e colocou prótese dois meses depois do parto, também quero’. Mas muitas vezes ela está anêmica, dorme mal, está amamentando e seu corpo ainda está num processo fisiológico intenso. Operar nesse momento é extremamente arriscado”, afirma.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) reforça essa preocupação e desaconselha cirurgias plásticas nos primeiros 42 dias após o parto, período conhecido como puerpério precoce. O órgão destaca que a decisão por um procedimento deve ser baseada em exames clínicos e na estabilidade física e emocional da paciente, não em pressões externas. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) também recomenda que procedimentos como abdominoplastia, lipoaspiração e prótese mamária só sejam realizados após avaliação minuciosa e geralmente depois do sexto mês pós-parto.

Além das mudanças físicas, como o útero que leva cerca de seis semanas para voltar ao tamanho original e a regulação hormonal que pode demorar meses, a cicatrização é prejudicada pela anemia e pela carência de nutrientes comuns no pós-parto. “Fazer cirurgia nesse cenário pode levar a complicações como abertura de pontos, infecções, trombose e até depressão no pós-operatório”, alerta a médica.

Casos reais demonstram os perigos dessa prática. Uma paciente que operou precocemente enfrentou necrose de pele devido à má cicatrização e esforço excessivo com o bebê. “Não é só estética. É vida real. Mãe carrega, levanta, amamenta. Isso exige energia e pausa. A cirurgia tem que entrar como algo que fortalece, não como mais uma cobrança”, reforça Dra. Pamela.

Para quem deseja cuidar da autoestima antes do momento ideal para cirurgia, a recomendação é investir em tratamentos minimamente invasivos, atividade física leve com liberação médica, terapia e autocuidado emocional. A especialista conclui: “Seu corpo acabou de gerar um ser humano. Ele merece ser olhado com respeito, não com pressa.”

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa, reforçando a importância de respeitar o tempo do corpo feminino no pós-parto para garantir saúde e bem-estar.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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