O papel transformador do setor de eventos no combate à violência contra as mulheres

Como o setor de eventos pode ser protagonista na promoção da igualdade e na criação de ambientes seguros para mulheres

O Agosto Lilás é mais do que uma campanha anual de conscientização: é um chamado à sociedade para refletir, debater e agir no combate à violência contra as mulheres. Todos os anos, essa mobilização nos lembra que é preciso enfrentar uma realidade que ainda atinge milhares de brasileiras diariamente, muitas vezes de forma silenciosa.

No setor de eventos, temos uma responsabilidade ainda maior. Somos agentes de conexão e mobilização, capazes de transformar espaços e experiências em oportunidades de conscientização.

Cada feira, congresso, workshop ou evento cultural carrega consigo a chance de promover a cultura do respeito e da igualdade. O setor de eventos sempre buscou estar na vanguarda da transformação social.

Por isso, iniciativas como o Não se Cale, que incentivam mulheres a denunciarem situações de violência e assédio, ganham destaque na agenda dos grandes líderes e entidades ligadas ao setor.

O segmento de eventos não deve ser apenas um espectador, mas um aliado ativo na disseminação de informação, na criação de ambientes seguros e na promoção de atitudes de empoderamento feminino.

É fundamental que todos os profissionais da cadeia de eventos — montadores, garçons, organizadores, fornecedores, palestrantes e colaboradores — assumam esse compromisso. Eventos podem ser mais do que encontros; podem ser instrumentos de educação, conscientização e mobilização social.

Ao apoiar campanhas como o Agosto Lilás, e movimentos como o Não se Cale, mostramos que o setor de eventos não apenas celebra conquistas, mas também luta por justiça e igualdade.

A violência contra a mulher é um problema que exige atenção de todos, em todos os espaços. No setor de eventos, podemos e devemos liderar pelo exemplo, garantindo que cada encontro seja seguro, inclusivo e respeitoso. É hora de transformar nossos eventos em plataformas de conscientização, fortalecendo vozes, inspirando mudanças e reforçando que o silêncio não é uma opção.

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Por Ricardo Dias

Presidente da ABRAFESTA, empresário e representante do setor de eventos

Artigo de opinião

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