Fechar empresa é desafio real: lições para empreendedoras no Brasil

Entenda os principais obstáculos para a sobrevivência dos negócios e dicas essenciais para manter sua empresa saudável

Fechar as portas de uma empresa é uma realidade que muitas empreendedoras brasileiras enfrentam, como relembra a icônica novela Vale Tudo, em que Raquel anuncia o encerramento da empresa Paladar. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa situação está longe de ser ficção: uma a cada quatro empresas no Brasil não sobrevive ao primeiro ano de funcionamento.

O relatório Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo revela que apenas 76,2% das empresas nascidas em 2017 continuaram ativas em 2018. Quando a análise se estende até 2022, a taxa de sobrevivência cai para 37,3%. Em 2020, foram registradas 210,7 mil “mortes” de empresas, seja pelo encerramento das atividades ou pela interrupção por mais de 24 meses.

Para ajudar as empreendedoras a evitar esse destino, a educadora financeira da Rico, Thaisa Durso, destaca a importância de compreender a estrutura de custos do negócio. “É como fazer bolos: quanto mais encomendas, mais farinha, ovos e outros ingredientes serão necessários. Negócios com predominância de custos variáveis tendem a ser mais flexíveis, enquanto empreendimentos com custos fixos elevados têm mais dificuldade de ajustar rapidamente a produção sem elevar gastos.”

Além disso, calcular a margem de lucro é fundamental. Thaisa explica: “Se assar um bolo custa R$10 em ingredientes e o preço de venda é R$40, a margem é R$30 — o ganho extra que torna o esforço válido.” Com a margem definida, é possível estabelecer o ponto de equilíbrio, que indica quantas unidades precisam ser vendidas para cobrir todas as despesas. “Saber o ponto de equilíbrio funciona como um painel de controle: indica se o negócio está gerando lucro ou operando no vermelho.”

Outro aspecto essencial para manter a saúde financeira da empresa é separar as finanças pessoais das empresariais. “Usar a mesma conta para despesas pessoais e da empresa dificulta saber se o negócio está dando lucro ou se o que foi gasto veio do próprio salário”, alerta Thaisa. Abrir uma conta exclusiva para o negócio, definir um pró-labore fixo e registrar todas as vendas e gastos são passos indispensáveis para garantir clareza e organização no fluxo de caixa.

Thaisa Durso também compartilha dicas práticas para o equilíbrio financeiro: manter contas separadas, definir pró-labore fixo, registrar rigorosamente todas as movimentações, usar ferramentas de gestão financeira, criar reservas de emergência, diversificar investimentos, utilizar cartão corporativo e fazer planejamento orçamentário.

Seguir essas orientações aumenta as chances de longevidade do negócio e evita que a empresa seja mais uma a fechar as portas prematuramente, como a Paladar. Para as mulheres que empreendem, entender esses conceitos é um passo importante para transformar desafios em oportunidades reais de crescimento.

Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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