Dia Internacional da Igualdade Feminina: 10 ações para um mercado de trabalho justo
Conheça as estratégias essenciais para promover a equidade de gênero e fortalecer a presença feminina no mercado profissional.
No Dia Internacional da Igualdade Feminina, celebrado em 26 de agosto, dados oficiais revelam avanços importantes, mas também desafios persistentes para a inclusão das mulheres no mercado de trabalho brasileiro. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a participação feminina cresceu de 34,8% em 1990 para 52,2% em 2023, totalizando 43,38 milhões de trabalhadoras ocupadas em 2024.
Apesar desse progresso, as desigualdades salariais ainda são um obstáculo significativo. O 3º Relatório de Transparência Salarial do governo federal aponta que mulheres ganham 20,9% menos que homens em empresas com mais de 100 funcionários. Em cargos de direção e gerência, essa diferença chega a 27%, e em funções de nível superior, a 31,2%.
Vanessa Sandrini, mentora e fundadora da VaS Soluções Estratégicas, destaca que a equidade de gênero deve ser tratada como uma questão estratégica de negócios, não apenas responsabilidade social. “Organizações com maior diversidade de gênero em posições de liderança apresentam 25% mais probabilidade de ter rentabilidade acima da média. É preciso criar políticas estruturais que façam parte da cultura organizacional, desde a revisão dos processos seletivos até comitês que monitorem indicadores de inclusão.”
Além da remuneração justa, o desenvolvimento e capacitação profissional são fundamentais para reduzir desigualdades. Um estudo da McKinsey mostra que empresas com programas estruturados de capacitação têm até 30% mais chances de promover mulheres a cargos de liderança. Stefani Pereira, jornalista e CEO da Temma, ressalta que “programas estruturados são essenciais, mas precisam ser acompanhados de mudanças culturais profundas, como educação sobre viés inconsciente e criação de espaços seguros para o protagonismo feminino.”
Outro ponto crucial é a flexibilidade e suporte organizacional. Pesquisa da Deloitte revela que 48% das mulheres já consideraram deixar seus empregos por falta de flexibilidade para equilibrar vida pessoal e profissional. Setores como tecnologia e games, que apresentam crescimento acelerado, têm grande potencial para liderar a inclusão feminina, mas demandam ações concretas e contínuas.
Luiza Trindade, diretora do Team Solid, reforça que “quando as organizações entendem que diversidade fortalece inovação, os investimentos em inclusão deixam de ser custo para se tornarem vantagem competitiva.”
Para avançar na igualdade, destacam-se 10 ações fundamentais:
1. Políticas de transparência salarial com auditorias periódicas.
2. Metas claras de diversidade em liderança.
3. Programas de mentoria para mulheres em início de carreira.
4. Capacitação técnica e de liderança.
5. Flexibilização de horários e trabalho remoto.
6. Licenças parentais equitativas e apoio no retorno.
7. Estruturas de suporte à maternidade, como creches e salas de amamentação.
8. Comitês de diversidade ativos para monitorar e propor melhorias.
9. Grupos de afinidade que promovam pertencimento e escuta.
10. Educação contínua sobre vieses inconscientes.
O Dia Internacional da Igualdade Feminina é um lembrete da importância de uma transformação estrutural que valorize a diversidade como pilar estratégico para inovação e competitividade. Quanto mais as empresas incorporarem a equidade como inteligência de negócios, mais próximo estaremos de um mercado de trabalho justo e igualitário.
Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa, reforçando a urgência e a relevância das ações para um futuro mais inclusivo.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA