Como a Geração Z está revolucionando a moda sustentável com tecnologia
Transparência e responsabilidade ambiental ganham força com a pressão dos jovens e o uso do blockchain
A Geração Z está transformando o mercado da moda ao exigir mais do que preço e estilo na hora de comprar roupas. Segundo dados da assessoria de imprensa da Sherlock Comms, esses jovens valorizam a transparência e a responsabilidade ambiental das marcas, buscando saber quem produziu a peça, como foi feita e qual o impacto ambiental gerado. Esse comportamento tem pressionado grandes varejistas a adotarem tecnologias de rastreabilidade, como o blockchain, para comprovar práticas responsáveis e conquistar a confiança desse público.
O estudo Geração Ctrl+Z, da Consumoteca, revela que para a Gen Z, comprar roupas sustentáveis, revender, reutilizar, alugar ou customizar peças são formas de expressar autenticidade e engajamento socioambiental. Essa mudança no comportamento do consumidor tende a crescer, ampliando a pressão sobre marcas que ainda não se adaptaram a esse novo paradigma.
André Salem, fundador da Blockforce e da Fair Fashion, empresas que aplicam blockchain em marcas como Riachuelo e Grupo Azzas 2154, destaca que “a rastreabilidade e a transparência já não são mais diferenciais, são requisitos básicos para competir. Quem não acompanhar esse movimento perde mercado rapidamente.” A tecnologia blockchain permite rastrear toda a cadeia produtiva, garantindo a integridade das informações e automatizando processos, o que fortalece a confiança do consumidor.
Além disso, grandes varejistas já começam a usar QR codes em etiquetas que revelam a origem da peça, as condições de produção e os impactos ambientais, influenciando diretamente as decisões de compra. O mercado global de moda sustentável está em expansão e, segundo o Business Research Insights, deve atingir US$ 20 bilhões até 2033.
Com a aproximação da COP 30, que ocorrerá em Belém em novembro, a discussão sobre responsabilidade socioambiental e regulação do setor deve ganhar ainda mais destaque no Brasil. Essa pressão regulatória pode acelerar a transformação do mercado local, alinhando-o às demandas globais por sustentabilidade.
Salem reforça que “o comportamento da Geração Z é um termômetro. Ao unir ativismo, consumo consciente e pressão sobre as empresas, os jovens consolidam um modelo que tende a se expandir para além da moda, alcançando outros setores do varejo.” Para as marcas, adaptar-se a essa realidade deixou de ser uma opção e tornou-se uma obrigação para garantir sua sobrevivência competitiva.
Esse movimento mostra que a moda sustentável, aliada à tecnologia, não é apenas uma tendência passageira, mas uma transformação necessária para um futuro mais responsável e transparente, atendendo às expectativas de uma geração que valoriza o impacto socioambiental de suas escolhas.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA