Dia da Infância: Instituto Sow alerta para fome e falta de afeto na primeira infância
Mais de 18 milhões de crianças vivem na pobreza no Brasil; projeto oferece alimento e acolhimento emocional
No próximo domingo, 24 de agosto, celebra-se o Dia da Infância, uma data que convida à reflexão sobre as condições em que muitas crianças brasileiras vivem. Segundo dados do IBGE e do Unicef, mais de 18 milhões de crianças no Brasil enfrentam a pobreza, o que transforma a infância em uma luta diária contra a fome e a ausência de cuidados emocionais.
O Instituto Sow, fundado por Sheila Zanchet, atua há cinco anos justamente para mudar essa realidade. A organização sem fins lucrativos oferece não apenas alimento, mas também escuta e afeto para crianças e famílias em situação de vulnerabilidade. “Há crianças que não sabem o que é fazer uma refeição completa. Outras que nunca receberam um ‘você é importante’ de um adulto. A ausência de vínculo e nutrição emocional na infância tem impacto por toda a vida. Por isso, nosso trabalho é alimentar o corpo e a alma”, explica Sheila.
Com mais de 60 mil pessoas impactadas diretamente, o Instituto realiza campanhas de doação, rodas de escuta, oficinas de fortalecimento de vínculos e ações educativas em comunidades de extrema pobreza. São sete grandes mobilizações anuais, incluindo uma dedicada exclusivamente à infância, que se estende até o Dia das Crianças, em outubro.
Durante as entregas de alimentos, a equipe promove atividades lúdicas para as crianças, escuta ativa das mães e distribui kits personalizados com itens básicos, brinquedos e mensagens de valorização. “A fome dói, mas a sensação de abandono dói mais. Toda criança precisa ser vista, tocada, ouvida. Isso também é cuidado. Isso também é saúde pública”, reforça Sheila Zanchet.
Neste Dia da Infância, o Instituto Sow convida a sociedade a repensar as prioridades na proteção das crianças. Além do alimento, é fundamental garantir vínculos afetivos, acesso à saúde mental e apoio às mães cuidadoras. “Não se trata apenas de caridade. Estamos falando de justiça social e de um futuro mais humano para todos”, completa a fundadora.
A iniciativa reforça que alimentar o corpo é essencial, mas nutrir o afeto e a saúde emocional é um dever coletivo. O Instituto Sow segue mobilizando pessoas e empresas para combater a vulnerabilidade alimentar e emocional no Brasil, promovendo um olhar mais humano e inclusivo para a infância.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Instituto Sow.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA