94% das Trabalhadoras do Sexo Sustentam Dependentes e Enfrentam Preconceitos no Brasil

Estudo inédito da Fatal Model revela perfil, motivações e desafios das acompanhantes brasileiras

Um levantamento inédito realizado pela Fatal Model, maior plataforma de anúncios de acompanhantes do Brasil, trouxe à tona dados importantes sobre o perfil e a realidade das trabalhadoras do sexo no país. Segundo o estudo, 94% dessas profissionais sustentam dependentes, mostrando o papel econômico fundamental que exercem para suas famílias. Além disso, 88% afirmam gostar do trabalho que realizam, o que ajuda a desconstruir estigmas e preconceitos históricos que cercam a profissão.

O perfil mais comum dos acompanhantes no Brasil é o de mulher jovem, solteira, sem filhos, mas com dependentes. Cerca de 47% têm filhos e 80% estão na faixa etária entre 18 e 34 anos. A pesquisa também revelou que 59,4% dos profissionais são mulheres cis, enquanto 29,2% são homens cis. Entre as motivações para ingressar na profissão, 17,4% citaram o desemprego, 14,9% começaram para sustentar os filhos e 12,9% buscavam melhorar a vida financeira.

A pesquisa também abordou aspectos afetivos e familiares. A maioria, 85%, se declara solteira, enquanto 7,5% são casados e 6% divorciados. Entre os que mantêm relacionamentos, as relações são quase divididas igualmente entre monogâmicas (49,7%) e abertas (50,3%). A convivência familiar varia: 35,6% moram sozinhos, mas 29,4% vivem com os filhos, evidenciando a parentalidade presente na vida de muitos acompanhantes. Contudo, o trabalho ainda é um tema delicado dentro das famílias, já que apenas 13,3% afirmam que seus familiares sabem sobre a profissão.

Quando questionados sobre o que gostariam de melhorar na rotina profissional, 27,5% apontaram o comportamento dos clientes como principal desafio, seguido pelo desejo de maior valorização social da profissão (20%). A diretora de comunicação da Fatal Model, Nina Sag, destaca que “falta de respeito, objetificação e, muitas vezes, violência simbólica refletem o olhar da sociedade sobre a nossa profissão. Merecemos dignidade, direitos e reconhecimento”.

Apesar dos desafios, muitos profissionais continuam na atividade por aspectos positivos, como a boa condição financeira (34%) e a flexibilidade de horários (21%), que permite conciliar outras atividades e uma rotina mais autônoma. O estudo da Fatal Model reforça a importância de enxergar essas profissionais como pessoas comuns, com responsabilidades e projetos de vida, que merecem respeito e atenção iguais a qualquer outro trabalhador.

Este levantamento é um passo importante para fomentar o debate público sobre a legitimidade da profissão e os desafios enfrentados por quem atua nela, contribuindo para a redução do estigma e a valorização das trabalhadoras do sexo no Brasil.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 78 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar