Olho seco e conjuntivite: como proteger sua saúde ocular no inverno
Entenda os riscos invisíveis do frio e do ar seco para os olhos e saiba como se cuidar nesta estação
Com a chegada do inverno, muitas pessoas não percebem que o frio e o ar seco podem afetar diretamente a saúde dos olhos, aumentando o risco de doenças oculares. Dados da assessoria de imprensa revelam que, entre maio e agosto, os casos de conjuntivite crescem até 40%, segundo o oftalmologista Henock Altoé. Além disso, a baixa umidade do ar provoca a evaporação das lágrimas, causando o ressecamento ocular, que atinge principalmente as mulheres, numa proporção de duas para cada homem.
O Conselho Brasileiro de Oftalmologia aponta que cerca de 20% dos brasileiros são diagnosticados com alergias oculares durante o inverno. Entre as doenças mais comuns estão a conjuntivite, a síndrome do olho seco e, em casos mais raros, a herpes ocular. Os sintomas frequentes incluem vermelhidão, coceira e a sensação incômoda de areia nos olhos.
Henock Altoé explica que a camada aquosa das lágrimas é fundamental para manter os olhos lubrificados e protegidos contra agressões externas. “Com a baixa umidade do ar e o frio intenso, essa camada evapora mais rápido, aumentando o atrito entre a pálpebra e o globo ocular, o que gera ardor, irritação e a sensação de corpo estranho”, detalha o especialista.
Além do clima, fatores ambientais também contribuem para o aumento das doenças oculares no inverno. Ambientes fechados, com roupas guardadas, cortinas fechadas e o uso de aquecedores sem manutenção adequada, favorecem o acúmulo de poeira e poluentes, que agravam quadros de conjuntivite alérgica. Embora essa forma não seja contagiosa, provoca sintomas incômodos como coceira intensa, olhos lacrimejantes e secreção clara.
Outro fator de risco ocorre entre agosto e setembro, quando o pólen no ar aumenta, intensificando a irritação ocular em pessoas mais sensíveis. Já no auge da estiagem, surgem surtos de conjuntivite viral, causada principalmente por adenovírus, altamente contagiosa e transmitida por contato direto ou superfícies contaminadas. “A pessoa infectada pode disseminar o vírus por até 14 dias, sendo mais contagiosa nos primeiros dias”, alerta Altoé.
Para proteger os olhos no inverno, o oftalmologista recomenda medidas simples: manter-se bem hidratada, evitar ambientes muito secos, usar umidificadores e, se necessário, aplicar colírios indicados por um médico. A higienização dos espaços compartilhados também é fundamental para evitar a proliferação de agentes irritantes e vírus.
Por fim, o especialista reforça a importância de procurar atendimento médico caso os sintomas persistam. “Mesmo sintomas leves podem evoluir se não tratados adequadamente. O cuidado preventivo e a consulta médica são essenciais para preservar a saúde ocular durante o inverno”, conclui.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa do oftalmologista Henock Altoé, referência em saúde ocular no Brasil. Fique atenta e cuide bem dos seus olhos nesta estação!

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA