Congelamento de óvulos: entenda como a ciência preserva a fertilidade por décadas
Técnica inovadora permite pausar o tempo biológico e ampliar as chances de gestação no futuro
O recente nascimento de um bebê nos Estados Unidos, a partir de um embrião congelado há mais de 30 anos, reacendeu o interesse mundial sobre o congelamento de óvulos e embriões. Como é possível que um material biológico preservado por tanto tempo ainda possa gerar uma vida saudável? Especialistas da Huntington Medicina Reprodutiva, clínica referência no Brasil há três décadas, explicam os detalhes dessa técnica revolucionária que tem transformado o planejamento reprodutivo de milhares de pessoas.
De acordo com a Dra. Mariana Nicolielo Barreto, Gerente Nacional de Tecnologia de Embriologia da Huntington, “o congelamento é uma forma de pausar o tempo biológico. Quando um embrião ou óvulo é congelado, suas funções celulares ficam em estado de dormência. E, quando descongelado corretamente, ele pode seguir seu desenvolvimento normalmente, mesmo décadas depois”. Essa “pausa” é possível graças à vitrificação, um método de congelamento ultrarrápido que evita a formação de cristais de gelo dentro das células, preservando a integridade do material genético.
O processo começa com a estimulação ovariana, onde hormônios são administrados para estimular a produção de múltiplos óvulos. Após a coleta por punção, os óvulos podem ser congelados diretamente ou fertilizados para formar embriões, que também são vitrificados. Todo esse material é armazenado em tanques de nitrogênio líquido a -196°C, onde pode permanecer por tempo indeterminado sem perder sua viabilidade.
O congelamento é especialmente indicado para mulheres que desejam postergar a maternidade por motivos pessoais ou profissionais, ou que enfrentarão tratamentos médicos que podem comprometer a fertilidade, como a quimioterapia. Para casais, o congelamento de embriões é uma opção para preservar embriões excedentes após fertilização in vitro ou para programar a gestação para um momento futuro. “A chance de sucesso está muito relacionada à idade da mulher no momento do congelamento. Por isso, quanto mais cedo o processo for feito, maiores são as chances de uma gestação saudável no futuro”, destaca a especialista.
O caso do bebê norte-americano demonstra que a longevidade do material congelado não é um limite para o sucesso da gestação. A qualidade do embrião no momento da vitrificação e a tecnologia empregada são os principais fatores para o resultado positivo. “A história desse bebê desperta curiosidade, mas também é um convite para refletirmos sobre o poder da ciência em oferecer autonomia reprodutiva. A possibilidade de preservar a fertilidade é real e acessível, e pode ser decisiva para quem deseja ter filhos no futuro”, complementa a Dra. Mariana.
A Huntington Medicina Reprodutiva acompanha há décadas o avanço dessas tecnologias, incorporando inovações como inteligência artificial para seleção embrionária, análises genéticas e incubadoras de última geração, garantindo tratamentos com critérios internacionais de qualidade.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Huntington Medicina Reprodutiva.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA