Câncer de pele não melanoma: alta cura e risco de recidiva exigem atenção constante

Diagnóstico precoce garante tratamento eficaz, mas 6 em cada 10 pacientes podem ter novo tumor em até 10 anos

O câncer de pele não melanoma é o tipo mais comum no Brasil e apresenta altas chances de cura quando diagnosticado precocemente, segundo dados recentes da assessoria de imprensa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Estima-se que, em 2025, o país registre cerca de 220.490 novos casos desse câncer, que inclui principalmente o carcinoma basocelular, responsável por 80% dos diagnósticos.

A atriz Fernanda Rodrigues revelou recentemente ter sido diagnosticada novamente com carcinoma basocelular, um subtipo que se desenvolve a partir das células basais da epiderme e raramente se espalha para outras partes do corpo. Apesar da boa prognose, o risco de recidiva é elevado: estudos indicam que 6 em cada 10 pessoas que já tiveram esse tipo de câncer podem apresentar um novo tumor cutâneo maligno na mesma década.

Esse dado está respaldado por um relatório do National Comprehensive Cancer Network (NCCN), atualizado em 2025, que cita um estudo publicado em 2015 no JAMA Dermatology. A pesquisa mostra que a chance de um segundo câncer basocelular aumenta ainda mais se o paciente já tiver tido uma segunda ocorrência da doença. Além disso, um estudo espanhol com quase 5 mil pacientes revelou que homens têm 61% das recorrências e apresentam risco 160% maior de desenvolver novo câncer de pele em comparação às mulheres.

Diante desse cenário, a SBCO reforça a importância do acompanhamento clínico rigoroso. A recomendação é que pacientes com histórico de carcinoma basocelular façam avaliações médicas a cada 6 a 12 meses, enquanto aqueles com câncer de células escamosas devem ser monitorados com maior frequência, a cada 3 a 6 meses nos primeiros anos após o diagnóstico.

O cirurgião oncológico Matheus Lobo, coordenador da Comissão de Neoplasias da Pele da SBCO, explica que “a recorrência pode ocorrer porque, uma vez que o paciente já apresentou um primeiro câncer de pele, significa que a sua pele já sofreu um acúmulo importante de danos ao DNA celular, principalmente pela exposição solar ao longo da vida”. Por isso, o histórico de exposição ao sol, especialmente sem proteção nos primeiros anos de vida, é um dos principais fatores de risco para novos tumores.

O diagnóstico do câncer de pele não melanoma é feito principalmente pelo dermatologista, por meio do exame clínico e da dermatoscopia, podendo ser complementado por biópsia. O tratamento varia conforme o tipo, estágio e localização do tumor, mas a cirurgia é a principal forma de cura, especialmente quando realizada precocemente. Em alguns casos, a radioterapia ou terapias-alvo podem ser indicadas.

Para as mulheres que buscam cuidar da saúde da pele, a mensagem é clara: prevenção, proteção solar constante e acompanhamento médico regular são essenciais para garantir qualidade de vida e evitar recidivas. A SBCO destaca que, apesar do risco de recorrência, o câncer de pele não melanoma é um dos tumores com maior chance de cura quando detectado a tempo.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 58 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar