Novo colírio promete até 10 horas sem óculos para quem tem vista cansada

Entenda como o colírio Vizz atua na presbiopia e os cuidados necessários para seu uso

Um novo colírio aprovado recentemente pelo FDA, agência americana equivalente à ANVISA no Brasil, promete revolucionar o tratamento da presbiopia, condição popularmente conhecida como “vista cansada”. O medicamento, chamado Vizz, oferece até 10 horas de visão próxima sem a necessidade dos tradicionais óculos de leitura. Embora ainda não esteja disponível no Brasil, o interesse pelo produto cresce entre pacientes e profissionais da oftalmologia.

De acordo com o oftalmologista Leoncio Queiroz Neto, diretor executivo do Instituto Penido Burnier, o aumento da população idosa no Brasil tem impulsionado a busca por soluções para a presbiopia, que afeta cerca de 1,8 bilhão de pessoas no mundo. A condição surge a partir dos 40 anos, quando o cristalino, lente interna do olho, perde a capacidade de se ajustar para focar objetos próximos, dificultando atividades como leitura e uso do celular.

O colírio Vizz deve ser aplicado duas vezes ao dia em cada olho e contém aceclidina a 1,44%, um derivado da pilocarpina, substância conhecida na oftalmologia desde 1874. Seu mecanismo de ação é baseado no efeito “pinhole”: a contração da pupila reduz a entrada de luz, aumentando a profundidade de foco e melhorando a visão de perto. Em ensaios clínicos, sete em cada dez participantes apresentaram melhora significativa da presbiopia após 60 dias de uso. No entanto, efeitos colaterais como irritação ocular, dor de cabeça e visão turva temporária foram relatados por todos os voluntários.

Apesar dos benefícios, o uso do colírio exige cautela. Queiroz Neto alerta que pessoas com alto grau de miopia, glaucoma ou diabetes devem passar por avaliação detalhada da retina antes de iniciar o tratamento, pois esses grupos têm maior risco de descolamento de retina — uma condição grave que pode levar à perda irreparável da visão. Os primeiros sintomas incluem flashes de luz, manchas escuras e aumento de “moscas volantes”, e demandam atendimento oftalmológico imediato.

Para quem prefere não usar óculos, a cirurgia refrativa pela técnica da monovisão é uma alternativa. Nela, o laser molda a córnea de um olho para visão à distância e do outro para visão próxima, permitindo que o cérebro una as imagens e proporcione visão clara em todas as distâncias. Essa técnica é indicada para profissionais que dependem da visão próxima durante o dia, como cirurgiões e dentistas.

Além disso, o envelhecimento natural do cristalino pode levar à catarata, cuja única solução é a cirurgia para substituição da lente natural por uma lente intraocular trifocal. Essa tecnologia moderna corrige a visão de perto, média distância e longe, eliminando astigmatismo e aberrações ópticas, proporcionando uma melhora significativa na qualidade de vida dos idosos.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa e orientações do oftalmologista Leoncio Queiroz Neto, reforçando a importância de acompanhamento médico para o uso seguro e eficaz do novo colírio.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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