Agosto Dourado: Especialistas desvendam mitos e reforçam benefícios da amamentação

Conheça as vantagens do leite materno, cuidados para intolerâncias e a importância do aleitamento exclusivo

Agosto é o mês dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno no Brasil, conhecido como Agosto Dourado. A campanha, que simboliza a excelência do leite materno, visa incentivar o aumento da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida, um hábito fundamental para a saúde do bebê e da mãe. Dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) mostram que a taxa de aleitamento materno exclusivo em crianças menores de seis meses cresceu para 45,8% em 2021, um avanço significativo em relação aos 3% registrados em 1986.

Especialistas do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6) explicam que o leite materno funciona como uma “vacina natural”, pois é rico em nutrientes, anticorpos e fatores imunológicos que protegem o bebê contra infecções respiratórias, gastrointestinais e outras doenças, como diarreias, otites e pneumonias. Segundo o biomédico Alisson Luiz Silva, o risco de morte em bebês exclusivamente amamentados pode ser até 88% menor, e a mortalidade infantil em menores de cinco anos é reduzida em até 13%.

Além da proteção imunológica, o aleitamento materno contribui para o desenvolvimento da fala, da postura oral, da dentição e do sistema cognitivo, além de fortalecer o vínculo afetivo entre mãe e filho. Para as mães, a amamentação auxilia o útero a retornar ao tamanho normal, reduz o risco de hemorragias pós-parto, ajuda na perda de peso adquirida na gestação e está associada a menor risco de câncer de mama, ovário e endométrio, além de diminuir a incidência de osteoporose.

É importante também esclarecer dúvidas comuns sobre intolerância à lactose e alergia à proteína do leite de vaca (APLV), condições que muitas vezes são confundidas. A intolerância à lactose é uma dificuldade digestiva mais comum em adultos, enquanto a APLV é uma reação alérgica do sistema imunológico, mais frequente em bebês. Em ambos os casos, a amamentação pode e deve ser mantida, com orientações específicas, como a dieta isenta de leite para mães de bebês com APLV.

Os especialistas reforçam ainda que mitos como “existe leite fraco” ou “bebês com APLV não podem ser amamentados” são falsos e prejudicam a continuidade do aleitamento. O leite materno é sempre nutricionalmente adequado e adaptado às necessidades do bebê.

Quando a amamentação direta não é possível, os Bancos de Leite Humano (BLHs) desempenham papel fundamental. No Paraná, houve um aumento expressivo nos atendimentos e na coleta de leite, beneficiando milhares de bebês. Mulheres saudáveis que possuem excedente de leite podem contribuir para essa rede de solidariedade.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6), reforçando a importância do aleitamento materno para a saúde e bem-estar das mães e dos bebês. Amamentar é um ato de amor que traz benefícios duradouros para toda a família.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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