Diagnóstico precoce e avanços médicos transformam luta contra câncer de pulmão
Como terapias personalizadas e apoio integral ajudaram uma paciente a alcançar a remissão total da doença
O câncer de pulmão é um dos maiores desafios da oncologia mundial, responsável por cerca de 1,8 milhão de mortes anuais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima mais de 32 mil novos casos por ano, muitos diagnosticados tardiamente, o que dificulta o tratamento e reduz as chances de cura.
No entanto, avanços significativos na medicina têm trazido esperança para pacientes, como é o caso da empresária Elizabeth Regina Villela Ferreira, de 66 anos, que venceu a doença após um diagnóstico precoce e um tratamento personalizado. A história dela, compartilhada pela assessoria de imprensa do Hospital Sírio-Libanês, destaca a importância da detecção rápida e das terapias inovadoras.
Elizabeth foi surpreendida por um tumor maligno de 10 centímetros no pulmão, descoberto após uma investigação detalhada motivada por dores cervicais persistentes. “No começo, achei que era só uma crise cervical… somente após muita investigação, uma avaliação da alergista e uma tomografia do tórax solicitada por precaução é que descobrimos o tumor”, conta a paciente. Apesar de ter parado de fumar dois anos antes, ela reconhece que o tabagismo pode ter sido um fator de risco, embora o câncer também acometa não fumantes, o que reforça a necessidade de pesquisas e debates sobre o tema.
O oncologista Guilherme Harada, coordenador da Pesquisa Clínica em Oncologia do Sírio-Libanês, explica que o tabagismo está relacionado a cerca de 85% dos casos, mas outros fatores, como poluição e cigarros eletrônicos, também contribuem para o aumento da doença. Ele destaca ainda que “o câncer de pulmão em não fumantes é uma realidade que precisa ser cada vez mais pesquisada e debatida”.
Após o diagnóstico, Elizabeth iniciou um tratamento intensivo com quimioterapia, imunoterapia e radioterapia, que reduziram o tumor para 3,5 cm em apenas 40 dias. A cirurgia foi descartada devido à localização delicada do tumor, próxima a artérias e nervos. “Para além do avanço da medicina, isso aconteceu por um conjunto de fatores: os médicos, o hospital, o apoio da minha família e a minha fé”, afirma a paciente.
Harada ressalta que os avanços terapêuticos são fundamentais para o sucesso no combate ao câncer de pulmão. “Hoje somos capazes de identificar as alterações genéticas, a partir de testes moleculares, o que nos permite escolher o melhor tratamento para cada paciente, de forma personalizada.”
Elizabeth, natural de Presidente Prudente, interior de São Paulo, permaneceu na capital durante todo o tratamento, destacando a importância do suporte familiar e do acompanhamento médico próximo. Hoje, ela segue com sessões preventivas de imunoterapia e retomou sua rotina, com planos de viagens e momentos com os netos.
O especialista reforça a importância do diagnóstico precoce para aumentar as chances de sucesso no tratamento. Os principais sinais de alerta incluem tosse persistente, dor torácica, falta de ar, rouquidão e perda de peso sem causa aparente. Ao notar qualquer sintoma incomum, a recomendação é buscar orientação médica e evitar a automedicação.
Esta história inspiradora mostra como a combinação de tecnologia, medicina personalizada e apoio emocional pode transformar o enfrentamento do câncer de pulmão, trazendo esperança e qualidade de vida para muitas mulheres.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA