Diagnóstico precoce da artrose do joelho pode ser feito anos antes com exame de sangue

Uma importante descoberta científica promete transformar o diagnóstico e o tratamento da artrose do joelho, uma condição que afeta milhões de pessoas no mundo. Estudos internacionais revelaram que a identificação de biomarcadores no sangue pode prever a osteoartrite do joelho até oito anos antes do diagnóstico clínico tradicional. Essa inovação abre caminho para intervenções mais precoces e personalizadas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Atualmente, o diagnóstico da artrose ocorre geralmente quando a doença já está em estágio avançado, com sintomas como dor, estalos e rigidez nas articulações, além de alterações visíveis em exames de raio-X. No entanto, o novo estudo, publicado na revista Science Advances e financiado pelo National Institutes of Health (NIH), analisou amostras de sangue de 200 mulheres no Reino Unido. A partir da presença de apenas seis biomarcadores, foi possível prever com precisão quais participantes desenvolveriam osteoartrite do joelho, mesmo entre aquelas com baixo risco baseado em idade, índice de massa corporal (IMC) ou dor anterior.

O ortopedista especialista em cirurgia de joelho, Dr. Guilherme Morgado Runco, explica que “atualmente, o diagnóstico da artrose é feito por meio do relato dos sintomas do paciente – que envolvem dor, estalos e rigidez nas articulações – e exames de imagem, como o raio-x. Mas quando a doença aparece com sintomas e nos exames, ela já está progredindo há algum tempo.” Ele destaca que a detecção precoce por meio de exames de sangue pode revolucionar o tratamento e a qualidade de vida dos pacientes, permitindo intervenções para retardar o desenvolvimento da doença antes que ela se torne debilitante.

O tratamento da artrose varia conforme o estágio da doença. Nos casos iniciais, são indicados fisioterapia, mudanças no estilo de vida e medicamentos para controle da dor e inflamação. Para quadros avançados, a cirurgia de substituição da articulação do joelho por prótese, chamada artroplastia, é uma das opções mais eficazes. Dr. Runco ressalta que “com o apoio da tecnologia robótica, essa cirurgia tem se tornado cada vez mais precisa, segura e personalizada. Os sistemas robóticos permitem que o planejamento cirúrgico seja baseado na anatomia individual de cada paciente, aumentando a precisão no posicionamento do implante e favorecendo uma recuperação mais rápida.”

Apesar dos avanços cirúrgicos, o especialista reforça que o melhor cenário é a prevenção e o diagnóstico precoce. “A artroplastia é, sim, uma excelente alternativa para os pacientes com artrose avançada. Mas, com adoção de exames capazes de detectar a doença em estágios iniciais, podemos postergar ou até evitar a necessidade da cirurgia, oferecendo mais qualidade de vida e autonomia ao paciente por mais tempo.”

Essa descoberta representa um avanço significativo na medicina musculoesquelética, possibilitando que milhões de pessoas tenham acesso a um diagnóstico mais rápido e tratamentos mais eficazes, antes que a doença comprometa severamente a mobilidade e o bem-estar.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Zimmer Biomet.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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