Como proteger crianças e adolescentes no uso de jogos e redes sociais: orientações essenciais
Colégio em BH reforça a importância do controle parental e diálogo para um ambiente digital seguro
Com o avanço da tecnologia, crianças e adolescentes estão cada vez mais expostos ao universo digital, que inclui jogos, redes sociais e diversas plataformas on-line. No entanto, essa exposição precoce pode trazer riscos, como a chamada “adultização digital” — quando jovens passam a consumir ou reproduzir conteúdos e comportamentos típicos de adultos antes do momento adequado. Esse tema tem ganhado destaque e mobilizado famílias, educadores e a sociedade para garantir um uso saudável e seguro da tecnologia.
Dados da assessoria de imprensa do Colégio Sagrado Coração de Jesus, em Belo Horizonte, mostram que a instituição tem adotado uma postura proativa ao orientar famílias sobre os riscos e as melhores práticas para o uso de jogos e redes sociais por crianças e adolescentes. O coordenador de tecnologia, Bruno Reis, destaca que o colégio envia regularmente materiais educativos exclusivos para os pais, com dicas práticas de controle parental, supervisão e equilíbrio entre o tempo on-line e off-line.
Segundo Bruno, “não se trata de demonizar a tecnologia, mas de reconhecer que ela pode antecipar vivências que a criança ainda não tem maturidade para processar. É papel dos adultos garantir que o ambiente digital seja seguro e saudável”. Para isso, ele recomenda que as famílias adotem controles parentais para filtrar conteúdos, bloqueiem interações com desconhecidos e definam limites de tempo para o uso dos dispositivos.
Além disso, a supervisão ativa é fundamental: os pais devem participar dos momentos de jogo, entender os personagens e as interações on-line, criando um ambiente de confiança e diálogo aberto. Conversas constantes sobre os riscos, comportamentos seguros e como agir diante de situações desconfortáveis são essenciais para a proteção dos jovens.
O colégio também enfatiza a importância do equilíbrio entre o mundo digital e as atividades off-line, como esportes, leitura, brincadeiras e convivência familiar. “O equilíbrio é a chave”, reforça Bruno. Ele ainda orienta que as famílias verifiquem as configurações de privacidade das plataformas para evitar contatos indesejados e exposição a conteúdos impróprios.
Para implementar os controles parentais, existem diversas ferramentas disponíveis, desde funcionalidades nativas dos sistemas operacionais, como o “tempo de uso” no iOS e o “Family Link” no Android, até aplicativos especializados, gratuitos ou pagos. Contudo, Bruno ressalta que essas ferramentas são complementares e não substituem o diálogo e a educação para a cidadania digital.
O Colégio Sagrado Coração de Jesus defende que a prevenção da adultização digital é um compromisso coletivo, envolvendo famílias, escolas, empresas de tecnologia e as próprias crianças, quando devidamente orientadas. “Ignorar o problema é deixar que ele se instale silenciosamente dentro de casa”, conclui o especialista.
Assim, a orientação e o acompanhamento são fundamentais para que as crianças e adolescentes possam explorar o mundo digital com segurança, aproveitando suas oportunidades e minimizando os riscos. A tecnologia, quando usada com responsabilidade e supervisão, pode ser uma aliada no desenvolvimento saudável dos jovens.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA