Como planejar férias sem comprometer suas finanças e curtir com equilíbrio
Descubra estratégias práticas para aproveitar o descanso sem prejudicar seu orçamento, segundo especialista em finanças
Planejar férias sem comprometer o orçamento é um desafio para muitas pessoas, mas com a mentalidade certa e estratégias adequadas, é possível aproveitar o descanso sem desequilibrar as finanças. Com base em informações da assessoria de imprensa da Sua Nova Ideia e orientações do treinador financeiro Léo Marcondes, reunimos dicas essenciais para você curtir suas férias com responsabilidade e prazer.
Uma pesquisa da Serasa em parceria com o instituto Opinion Box revelou que 92% dos brasileiros consideram importante planejar financeiramente as férias, porém apenas 63% fazem isso com antecedência suficiente para comparar preços e evitar prejuízos. Esse dado mostra que, apesar da intenção, muitas famílias ainda acabam se endividando por falta de controle antes e depois do período de descanso.
Para Léo Marcondes, o segredo está em alinhar o planejamento das férias aos objetivos de vida de cada pessoa. “O equilíbrio entre prazer e controle financeiro é muito simples, depende do objetivo. O objetivo é acumular dinheiro e acumular para uma meta? Ou o objetivo é ter prazer agora e viver o momento?”, explica. Ele destaca que já passou por fases sem lazer para focar na construção da liberdade financeira, mas hoje vive de forma diferente, equilibrando ambos.
Um erro comum nas viagens é a falta de consciência sobre o valor real da experiência. Muitas pessoas acabam repetindo hábitos do dia a dia, como comer fast food ou ficar em hotéis comuns, sem explorar o destino e aproveitar a transformação que a viagem pode proporcionar. Segundo Léo, “as pessoas não sabem viajar, elas viajam e fazem o mesmo do que fazem no lugar de origem”.
Quando o orçamento está apertado, o treinador é enfático: “Férias não são prioridade para quem busca liberdade financeira. Uma pessoa que quer alcançar a liberdade financeira não tira férias, ela entende que vale mais a pena se esforçar agora, sem férias, para depois tirar todo o tempo livre que ela quiser.” Ele ressalta que a escolha entre fazer o que deve ser feito agora para garantir o futuro ou fazer o que quer agora e deixar o futuro para depois é fundamental.
Sobre o percentual do orçamento destinado às férias, Léo sugere que não ultrapasse 5%, sempre considerando os objetivos pessoais. Ele também diferencia gastos necessários, que aproximam do sonho, de gastos por impulso, que são inúteis e afastam da meta financeira. “A pergunta chave é: isso que eu vou comprar/pagar me aproxima ou me distancia do meu sonho? É impossível ser mais prático que isso.”
Para viagens em família, o foco deve ser a transformação e o aprendizado, fazendo algo diferente do cotidiano. “Se fosse para fazer as mesmas coisas que faz em casa, ficaria em casa”, afirma o especialista, que usa a metáfora da “cama de pedra” para ilustrar a necessidade de sair da zona de conforto.
Quanto ao uso do cartão de crédito, a recomendação é que seja estratégico, dependendo do controle financeiro de cada um. “Se uma pessoa tem controle do seu dinheiro, é melhor que o dinheiro fique com ela e pague via cartão de crédito. Mas, a maioria dos brasileiros não sabe ter o controle das suas próprias finanças e paga à vista, para que consiga pagar até onde o dinheiro alcança.”
Por fim, Léo alerta para o maior erro pós-férias: a frustração causada por um retorno marcado por dificuldades financeiras. Ele defende que o ideal é buscar a liberdade financeira para poder ter férias a qualquer momento, sem depender de datas fixas ou sacrifícios extremos. “Quanto mais isso acontece, mais a pessoa vai se frustrando e prejudicando tudo o que está à sua volta.”
Com essas orientações, fica claro que curtir o presente não precisa significar comprometer o futuro. Planejamento, consciência e foco nos objetivos são os pilares para férias que realmente renovam, sem colocar em risco a saúde financeira.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA