Diagnóstico precoce pode salvar 1,6 milhão de vidas e reduzir diálise no Brasil
Estudo revela como rastreamento e tratamento da Doença Renal Crônica impactam saúde, economia e meio ambiente
Dados inéditos da Fase 2 do estudo IMPACT CKD mostram que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado da Doença Renal Crônica (DRC) podem evitar 1,6 milhão de mortes no Brasil e reduzir pela metade a necessidade de diálise nos próximos 25 anos. As informações, divulgadas em junho de 2025, destacam o impacto positivo dessas ações não só na saúde pública, mas também na economia e na sustentabilidade ambiental do país.
Atualmente, mais de 10 milhões de adultos brasileiros vivem com DRC, uma condição que, se não tratada a tempo, pode levar à falência renal e à necessidade de diálise, um tratamento que consome grandes volumes de água e energia. O estudo IMPACT CKD projeta que, com rastreamento anual direcionado a grupos de risco — como pessoas acima de 45 anos com diabetes, hipertensão ou doenças cardiovasculares — e adesão a tratamentos recomendados, seria possível evitar aproximadamente 4,8 milhões de procedimentos de diálise até 2047.
Além disso, o diagnóstico e manejo precoces poderiam reduzir em 46% os eventos cardiovasculares graves, como infartos e AVCs, e diminuir a mortalidade em 8,5%, o que representa 1,6 milhão de vidas salvas. “O diagnóstico precoce pode oferecer aos pacientes a oportunidade de controlar sua condição, manter-se bem por mais tempo e evitar, ou menos retardar, a necessidade da diálise”, explica Ana Flavia Moura, autora do estudo IMPACT CKD.
O impacto vai além da saúde individual. O estudo estima uma economia de R$189,6 bilhões em custos com terapia renal substitutiva (TRS) para o sistema de saúde e um aumento de R$2,7 trilhões no PIB líquido, com 13,5 milhões de pessoas a mais na força de trabalho. Também há benefícios ambientais significativos, com redução de até 45% no consumo de água, 44,5% no uso de combustíveis fósseis e 44,6% nas emissões de CO₂ associadas à TRS.
Esses dados chegam em um momento estratégico para o Brasil, que sediará a COP30 em 2025, reforçando a conexão entre saúde e sustentabilidade ambiental. “Com as políticas corretas, podemos transformar esse potencial em impacto real e ganhos duradouros para os pacientes, a sociedade e o planeta”, destaca Olavo Corrêa, presidente da AstraZeneca Brasil.
A Doença Renal Crônica é uma prioridade global de saúde pública, reconhecida recentemente pela Assembleia Mundial da Saúde, equiparando-se a outras doenças crônicas não transmissíveis como câncer e diabetes. O estudo IMPACT CKD faz parte do programa “Accelerating Change Together (ACT) for CKD”, que busca ampliar o conhecimento, o diagnóstico precoce e o acesso a tratamentos eficazes para melhorar a vida dos pacientes.
Para mulheres que buscam cuidar da saúde e qualidade de vida, entender a importância do diagnóstico precoce da DRC é fundamental. A prevenção e o tratamento adequado podem garantir mais anos ativos e saudáveis, além de contribuir para um futuro sustentável para todos.
Este conteúdo foi elaborado com base em dados da assessoria de imprensa da AstraZeneca e do estudo IMPACT CKD, reforçando a importância da conscientização e da ação imediata contra a Doença Renal Crônica no Brasil.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA