Dia dos Solteiros: um alerta para o equilíbrio financeiro pessoal

No dia 15 de agosto, o Dia dos Solteiros ganha destaque não apenas por celebrar quem está sem um relacionamento, mas também por levantar reflexões importantes sobre finanças pessoais. Dados do Instituto Hibou indicam que 52% dos brasileiros estão solteiros em 2025, um número significativo que chama atenção para as particularidades financeiras desse grupo.

Embora casais tenham a vantagem de dividir despesas como aluguel, alimentação e lazer, os solteiros costumam arcar sozinhos com todos os custos, o que pode gerar desequilíbrios financeiros, principalmente quando tentam manter um estilo de vida semelhante ao de quem vive a dois. Por outro lado, quando há filhos ou dependentes, os gastos aumentam para ambos os perfis, exigindo ainda mais atenção ao orçamento.

Fernando Lamounier, educador financeiro e sócio-diretor da Multimarcas Consórcios, destaca que o maior risco não está em adquirir bens supérfluos, mas no descontrole financeiro. “É preciso ter uma visão em longo prazo do que realmente vale a pena e, principalmente, do que está dentro do seu orçamento. Está tudo bem comprar algo que não seja extremamente necessário para suprir um desejo pessoal, desde que você não fique endividado por este motivo”, explica.

Além disso, a pesquisa do Serasa revela que 53% dos brasileiros apontam o dinheiro como a principal causa de conflitos nos relacionamentos amorosos. Por isso, a comunicação e o alinhamento de expectativas são fundamentais para que metas e orçamentos sejam respeitados, evitando que um dos parceiros se sinta prejudicado. Para os solteiros, esse processo pode ser mais simples, já que não precisam negociar com terceiros, mas isso não garante estabilidade financeira automática.

O especialista recomenda simplificar a organização financeira, reduzindo a quantidade de contas e cartões de crédito, evitando parcelamentos e realizando análises constantes do orçamento. Construir uma reserva financeira é essencial para garantir tranquilidade diante de imprevistos e para alcançar objetivos pessoais, inclusive uma futura vida a dois.

“Anotar os gastos e destacar as prioridades auxilia no planejamento para que se tenha condições saudáveis de manter o equilíbrio financeiro, sem gastos por impulso”, conclui Lamounier. Independentemente do estado civil, o planejamento financeiro adaptado à realidade individual é a chave para uma vida econômica saudável e equilibrada.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados e análises fornecidos pela assessoria de imprensa Press FC.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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