Mitos e verdades sobre amamentação: o que toda mãe precisa saber

Especialista esclarece dúvidas comuns e desmistifica crenças populares sobre o aleitamento materno

A amamentação é um momento único e essencial para o vínculo entre mãe e bebê, trazendo inúmeros benefícios para ambos. Porém, muitas mães enfrentam dúvidas e recebem informações contraditórias que podem dificultar esse processo tão importante. Segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) de 2021, apenas 45,8% das crianças de até seis meses são amamentadas exclusivamente, um índice que pode ser melhorado com conhecimento correto.

Com base em dados da assessoria de imprensa da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, o pediatra Hamilton Robledo, especialista em aleitamento materno, esclarece os principais mitos e verdades sobre o tema.

Um dos mitos mais comuns é que o leite materno pode ser “fraco” ou insuficiente. Na verdade, o leite da mãe é o alimento mais completo e adequado para o bebê, adaptando-se às suas necessidades em cada fase do desenvolvimento. Se o bebê não ganha peso, o problema geralmente está na pega incorreta ou na frequência das mamadas, e não na qualidade do leite.

Outro equívoco frequente é a necessidade de complementar a alimentação com mamadeira ou chupeta. O uso precoce desses itens pode causar a chamada “confusão de bicos”, dificultando a amamentação e levando ao desmame precoce. O ideal é oferecer o peito em livre demanda, sempre que o bebê desejar.

Quanto ao revezamento dos seios, o correto é que o bebê esvazie completamente um seio antes de passar para o outro, pois o leite do final da mamada é mais gordo e calórico, fundamental para a saciedade e ganho de peso.

Sobre cuidados com o corpo da mãe, banhos de sol não ajudam a tratar fissuras nos mamilos, e o uso de sabonetes ou cremes pode prejudicar a proteção natural da pele. A higienização deve ser feita apenas com água.

É importante também saber que a mãe pode continuar amamentando mesmo quando estiver doente, já que o leite materno contém anticorpos que protegem o bebê. Apenas em casos de doenças graves como HIV ou tuberculose ativa não tratada a amamentação pode ser contraindicada, sempre com avaliação médica.

Outros mitos desfeitos pelo especialista incluem a ideia de que seios pequenos produzem menos leite e que mães que fazem cesariana demoram mais para ter leite. O tamanho dos seios não interfere na produção, que depende da demanda do bebê, e a descida do leite ocorre independentemente do tipo de parto.

Por fim, a amamentação não estraga os seios; as alterações são causadas pelas mudanças hormonais da gravidez. Além disso, amamentar ajuda o útero a voltar ao tamanho normal mais rápido e pode reduzir riscos de câncer.

Essas informações são essenciais para que as mães se sintam mais seguras e confiantes para amamentar, garantindo saúde e bem-estar para elas e seus bebês. Para dúvidas e apoio, é fundamental buscar orientação profissional especializada.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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