Idosos na internet: crescimento e cuidados para evitar golpes virtuais

Saiba como proteger os idosos dos golpes digitais mais comuns com dicas de especialista em segurança digital

O número de idosos conectados à internet cresceu significativamente nos últimos anos, segundo dados do IBGE divulgados em julho de 2025. Entre 2016 e 2024, o total de pessoas com 60 anos ou mais que utilizam a internet saltou de 6,5 milhões para 24,5 milhões, um aumento de 278%. Em termos percentuais, a presença online dessa faixa etária passou de 44,8% para 69,8%.

Esse avanço reflete a maior inclusão digital dos idosos, mas também aumenta a exposição a golpes virtuais, que têm como alvo preferencial esse público. Pesquisa do DataSenado, publicada em abril de 2025, revelou que 16% das vítimas de fraudes financeiras online têm 60 anos ou mais.

Felipe de Melo, professor de Gestão em Segurança Privada da EAD UniCesumar, explica que os golpes digitais evoluíram e se tornaram mais sofisticados. Um exemplo preocupante é o uso de deepfakes, que são áudios, imagens ou vídeos gerados por inteligência artificial capazes de imitar com realismo a voz e o rosto de familiares, como filhos ou netos. Essa técnica é usada para aplicar o chamado golpe do falso familiar com voz realista, em que criminosos simulam ligações urgentes pedindo dinheiro.

Outros golpes comuns incluem o phishing, que consiste no envio de mensagens fraudulentas por e-mail, SMS ou WhatsApp, imitando órgãos oficiais como INSS, Receita Federal ou bancos, com o objetivo de capturar dados pessoais e bancários. O golpe do amor, ou “love scam”, envolve perfis falsos em redes sociais que criam vínculos emocionais para depois pedir dinheiro em situações emergenciais. Já o golpe do falso advogado promete heranças ou indenizações, mas exige pagamentos antecipados para supostos custos legais.

Fraudes com QR Codes adulterados também são frequentes, direcionando pagamentos para contas de terceiros sem que a vítima perceba até a transação ser concluída.

Para se proteger, o professor Felipe de Melo recomenda: ativar a verificação em duas etapas (2FA) em aplicativos; nunca compartilhar senhas; evitar clicar em links desconhecidos; não repassar códigos recebidos por SMS; desconfiar de ligações solicitando dados pessoais; não baixar arquivos de fontes não confiáveis; verificar a autenticidade de sites antes de preencher formulários; comprar somente em sites confiáveis; evitar promoções duvidosas; e confirmar a origem de QR Codes antes de escaneá-los.

Além das fraudes financeiras, Melo alerta para o risco de roubo de identidade e exposição a fake news, que podem causar desinformação e prejuízos. Ele destaca a importância de ensinar os idosos a identificar sites confiáveis, não passar dados pessoais por mensagens ou ligações, e buscar ajuda em caso de dúvidas, sempre com linguagem acessível e apoio constante.

Essas orientações são fundamentais para que os idosos possam aproveitar os benefícios da internet com segurança, evitando prejuízos financeiros e emocionais causados por criminosos virtuais. As informações foram fornecidas pela assessoria de imprensa da UniCesumar/Vitru, com base em dados oficiais e entrevistas com especialistas.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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