Crescimento alarmante da coqueluche em bebês menores de 1 ano exige atenção redobrada

Casos aumentam quase 400% em 2025; conheça a estratégia casulo para proteger seu bebê

Dados recentes da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde revelam um aumento preocupante nos casos de coqueluche em bebês menores de um ano no Brasil. Até julho de 2025, foram registrados 569 casos, quase cinco vezes mais que os 113 casos confirmados em todo o ano de 2024. Esse crescimento de quase 400% destaca a urgência de medidas eficazes para proteger os recém-nascidos, que ainda não completaram o esquema básico de vacinação.

A coqueluche é uma doença respiratória altamente contagiosa e pode ser especialmente grave para os bebês nos primeiros meses de vida. Para enfrentar esse cenário, especialistas recomendam a adoção da estratégia casulo, que vai além da vacinação da gestante, envolvendo toda a rede de convivência do bebê para criar uma barreira imunológica.

Confira as seis estratégias essenciais para aplicar a estratégia casulo e garantir a proteção do seu bebê:

1. Vacinação da gestante em dia: A vacina dTpa, aplicada entre a 27ª e 36ª semana de gestação, é fundamental para que a mãe transfira anticorpos ao bebê, protegendo-o nos primeiros meses. “A vacinação da grávida é a primeira linha de defesa do bebê contra a coqueluche e outras doenças graves,” destaca a Dra. Ligia Pierrotti, infectologista.

2. Vacinação do entorno do bebê: Pais, avós, irmãos e cuidadores devem manter suas vacinas atualizadas, especialmente contra coqueluche e gripe. Isso reduz o risco de transmissão e cria um ambiente seguro para o recém-nascido. “Vacinar o entorno ajuda a criar um ambiente seguro, reduzindo a circulação da bactéria,” explica a Dra. Ligia.

3. Planejamento da vacinação antes do contato: Para garantir proteção, familiares e cuidadores devem receber as vacinas recomendadas pelo menos 15 dias antes do contato com o bebê, permitindo a produção adequada de anticorpos. A Dra. Maria Isabel de Moraes-Pinto reforça que “o tempo entre a vacinação e o contato com o bebê é crucial para que haja resposta imunológica adequada.”

4. Consulta regular a profissionais de saúde: Pediatras, obstetras e enfermeiros são fundamentais para orientar sobre vacinação e cuidados preventivos. Manter o acompanhamento garante que as recomendações estejam sempre atualizadas.

5. Comunicação e conscientização familiar: Dialogar sobre a importância da vacinação e da estratégia casulo ajuda a engajar toda a família, ampliando a rede de proteção e combatendo mitos sobre vacinas.

6. Atenção aos sintomas e busca rápida por ajuda: A coqueluche pode iniciar com tosse leve, mas evoluir para crises graves que comprometem a respiração. Ao notar sinais em bebês ou pessoas próximas, procure atendimento médico imediato.

O aumento expressivo dos casos em 2025, especialmente em bebês menores de três meses, reforça a necessidade de ações conjuntas para proteger os pequenos enquanto ainda são mais vulneráveis. A estratégia casulo é uma medida simples, mas eficaz, que oferece mais segurança e tranquilidade para toda a família.

“Proteger o bebê é uma responsabilidade compartilhada. Quanto mais pessoas próximas estiverem imunizadas, maior a barreira contra a coqueluche e outras doenças perigosas,” conclui a Dra. Maria Isabel de Moraes-Pinto.

Referência: Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Net. Coqueluche – Casos Confirmados. Acesso em 12 ago. 2025.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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