Como o sono, metabolismo e inflamação influenciam o tratamento do ombro congelado
Entenda a abordagem integrativa que pode transformar a recuperação da capsulite adesiva
Dados recentes da assessoria de imprensa destacam avanços importantes no tratamento do “ombro congelado”, também conhecido como capsulite adesiva, uma condição que provoca dor intensa e limita os movimentos do ombro. Dois estudos internacionais, publicados em 2025, reforçam que essa doença não é apenas uma lesão local, mas envolve um tripé fundamental: sono, metabolismo e inflamação.
Os estudos, conduzidos por grupos da Espanha e Holanda, contam com a participação do fisiologista e bioquímico médico Leo Pruimboom, referência mundial em psiconeuroimunologia clínica (cPNI). Ele enfatiza que o corpo humano deve ser visto como um sistema integrado, onde fatores comportamentais, metabólicos e inflamatórios se entrelaçam na origem e no tratamento da capsulite adesiva.
Um dos estudos, publicado no Journal of Clinical Medicine, avaliou 34 pacientes divididos em dois grupos. Ambos receberam fisioterapia tradicional, mas apenas um grupo adotou mudanças nos hábitos de sono, como evitar cafeína à noite e reduzir a exposição à luz artificial após o pôr do sol. Após seis semanas, esse grupo apresentou redução significativa nos marcadores inflamatórios, melhor controle da insulina, alívio da dor, melhora da qualidade do sono e ganho superior na amplitude de movimento do ombro — em alguns casos, até o dobro em relação ao grupo controle.
Já a pesquisa publicada na revista BMC Musculoskeletal Disorders analisou dados de 7.499 pacientes e identificou que níveis elevados de hemoglobina glicada (HbA1c) e colesterol total estão associados ao ombro congelado. Além disso, marcadores inflamatórios como IL-1β e TNF-α mostraram-se significativamente mais altos nos pacientes, indicando que a inflamação crônica desempenha papel crucial na doença. Curiosamente, o estudo descartou associação clara com hipotireoidismo, um fator anteriormente considerado de risco.
Para Pruimboom, “o ombro congelado deve ser tratado como uma manifestação de disfunção sistêmica, pois há uma forte conexão entre metabolismo desregulado, inflamação persistente e limitação articular. O tratamento, portanto, precisa ir além do ombro.” Ele defende uma abordagem integrativa que combine movimento, modulação metabólica e controle da inflamação, valorizando também o papel do sono reparador e da exposição natural à luz.
Essas descobertas reforçam que o sucesso no tratamento da capsulite adesiva depende não só da fisioterapia, mas também do cuidado com o metabolismo, da redução da inflamação e da qualidade do sono. São estratégias acessíveis e seguras que colocam o paciente no centro do próprio cuidado, promovendo uma recuperação mais eficaz e duradoura.
O Instituto Pruimboom, fundado em 2023, oferece treinamentos para profissionais da saúde na área de psiconeuroimunologia clínica, promovendo uma visão integrada do corpo humano que pode revolucionar o tratamento de doenças crônicas, como o ombro congelado.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA