Reformar ou demolir? Saiba como decidir o melhor para seu imóvel
Entenda os fatores essenciais para escolher entre renovar ou reconstruir sua casa com segurança e eficiência
Decidir entre reformar ou demolir um imóvel é um dilema comum para quem deseja transformar sua casa. Segundo o arquiteto Paulo Tripoloni, especialista à frente do Atelier que leva seu nome, essa escolha depende de uma análise cuidadosa da estrutura, dos sistemas hidráulico e elétrico, dos custos envolvidos e dos objetivos do projeto.
O primeiro passo fundamental é realizar uma avaliação profissional da estrutura existente. Muitas casas antigas apresentam problemas como fissuras, recalques, fundações frágeis e alterações feitas sem cálculo adequado, que podem inviabilizar uma reforma segura e eficiente. “Já houve casos onde minha equipe constatou que a casa havia sofrido tantas modificações que não suportaria a intervenção desejada sem altos custos de reforço. Nesse caso, a demolição foi a escolha mais racional”, explica Paulo.
Além da estrutura, a infraestrutura hidráulica e elétrica é um desafio em reformas. Tubulações antigas geralmente precisam ser substituídas para evitar vazamentos e garantir compatibilidade com sistemas modernos, como aquecimento e automação residencial. A parte elétrica, por sua vez, quase sempre requer atualização para suportar eletrodomésticos de alta potência e tecnologias atuais.
Outro ponto importante é o cronograma da obra. Reformas costumam ser imprevisíveis, pois imprevistos estruturais podem surgir durante a execução, aumentando tempo e custos. Por outro lado, a demolição, apesar de parecer mais radical, pode oferecer maior previsibilidade e menos riscos de atrasos, já que parte de uma base nova e controlada.
Mas afinal, quando demolir é mais vantajoso? Paulo Tripoloni destaca que a demolição é recomendada quando há comprometimento estrutural grave, layouts ultrapassados que exigiriam intervenções pesadas e infraestrutura obsoleta. “Quando a soma dessas intervenções ultrapassa 60% do valor de uma nova construção, reconstruir se torna a decisão mais lógica e eficiente”, afirma. É importante lembrar que a demolição deve ser licenciada e seguir normas legais, especialmente em imóveis tombados ou áreas de preservação.
Por outro lado, reformar pode ser a melhor escolha quando há valor histórico ou afetivo no imóvel. Preservar elementos originais, como portas, pisos e fachadas, além de reaproveitar materiais, valoriza a história e reduz resíduos. Paulo ressalta que o desafio é equilibrar essa preservação com a funcionalidade da vida moderna, incorporando sistemas sustentáveis, integração de ambientes e acabamentos contemporâneos.
Em resumo, não existe uma resposta única para reformar ou demolir. “Jamais tome decisões precipitadas. Avaliar com calma, planejar bem e considerar todos os fatores técnicos, financeiros, ambientais e estéticos é o caminho para que a obra seja um sucesso”, conclui o arquiteto.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Atelier Paulo Tripoloni, trazendo dicas essenciais para quem deseja transformar seu lar com segurança e qualidade.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA