Lipedema: Entenda a condição que afeta mais de 12% das mulheres brasileiras

Saiba como identificar, tratar e conviver com o lipedema, uma doença que impacta a autoestima feminina

O lipedema é uma doença crônica e progressiva que afeta cerca de 12,3% das mulheres no Brasil, segundo dados recentes. Caracterizada pelo acúmulo anormal e simétrico de gordura, principalmente nas pernas, coxas e, em alguns casos, nos braços, essa condição pode causar deformidades corporais e impactar diretamente a autoestima feminina.

Diferente da obesidade, o lipedema apresenta uma distribuição localizada da gordura, que não responde bem a dietas ou exercícios físicos convencionais. Conforme explica o Dr. Luiz Calmon, ginecologista da Clínica Elsimar Coutinho, “quando a pessoa está acima do peso, a gordura fica localizada no corpo inteiro. Já no caso do lipedema, a gordura fica concentrada, principalmente nos membros inferiores. É uma gordura que está acima do tornozelo, atingindo toda região da perna e panturrilha, diferente da gordura da obesidade”.

A causa do lipedema ainda não é totalmente definida, mas acredita-se que fatores genéticos, hormonais, inflamatórios, disfunção linfática e ambientais estejam envolvidos. A doença tende a piorar em fases hormonais importantes da vida da mulher, como puberdade, gravidez e menopausa.

Entre os sintomas mais comuns estão a sensibilidade à pressão, dor mesmo com toque leve, inchaço que pode aumentar ao longo do dia, facilidade para formar hematomas, pele sensível e propensa a infecções. “O lipedema é uma gordura inflamada, uma celulite. Normalmente, a paciente costuma sentir um peso nas panturrilhas, podem aparecer marcas, placas avermelhadas ou roxas. Essa doença ocasiona uma certa deformidade no corpo da mulher e afeta a autoestima”, complementa o Dr. Calmon.

O diagnóstico é feito por meio de exame físico detalhado e histórico clínico, podendo ser confirmado com a linfocintilografia, exame específico para avaliar o sistema linfático.

Embora não haja cura definitiva, o tratamento busca aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Entre as principais recomendações estão o uso de meias de compressão para reduzir o inchaço, drenagem linfática realizada por profissionais especializados, exercícios físicos de baixo impacto como natação e caminhada, cuidados redobrados com a pele para evitar infecções, e uma alimentação saudável que ajude a controlar a inflamação.

Em casos mais graves, a lipoaspiração especializada pode ser indicada para remover o excesso de gordura localizada. É fundamental que o procedimento seja realizado por cirurgiões plásticos com experiência no tratamento do lipedema.

Se você apresenta sintomas ou suspeita da doença, procure um profissional de saúde familiarizado com o lipedema para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Clínica Elsimar Coutinho.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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