Dia do Psiquiatra: desafios e avanços da psiquiatria na saúde mental feminina
Entenda como a psiquiatria moderna promove o equilíbrio emocional e combate o estigma no cuidado da mente
No dia 13 de agosto, celebramos o Dia do Psiquiatra, uma data que destaca a importância desses especialistas na promoção da saúde mental, tema que tem ganhado cada vez mais relevância, especialmente entre as mulheres. Dados recentes do Health Service Report 2024 indicam que 54% dos brasileiros consideram a saúde mental a principal questão de saúde no país, refletindo um aumento significativo na busca por cuidados psiquiátricos.
Segundo o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 671.305 atendimentos ambulatoriais por ansiedade entre janeiro e outubro de 2024, um crescimento de 14,3% em relação ao ano anterior. Além disso, pesquisa Datafolha aponta que 7% dos adultos avaliam sua saúde mental como ruim ou péssima, enquanto 30% enfrentam dificuldades frequentes para dormir e 31% convivem com sintomas recorrentes de ansiedade. Esses números evidenciam a urgência de um olhar atento e especializado para o cuidado da mente.
O psiquiatra é o médico responsável pelo diagnóstico, tratamento e prevenção dos transtornos mentais, utilizando uma combinação de intervenções clínicas, psicoterapêuticas e medicamentosas. De acordo com o Dr. Cassiano, professor de Psiquiatria da Afya Educação Médica Brasília, “por meio de diagnósticos precisos, tratamentos adequados e ações de prevenção, contribuímos diretamente para salvar vidas e promover qualidade de vida”. Ele reforça que a psiquiatria moderna vai além da simples remissão dos sintomas, buscando restaurar o equilíbrio físico, mental e espiritual do paciente.
A abordagem contemporânea da psiquiatria é integral e humanizada, considerando a história de vida, os vínculos afetivos e o contexto cultural de cada indivíduo. “Nosso olhar é amplo e humano, totalmente alinhado ao modelo biopsicossocial, que integra corpo, mente e ambiente no processo de cuidado”, explica o especialista. A medicação, quando necessária, é apenas uma parte do tratamento, que deve ser personalizado e centrado no paciente.
Entretanto, a psiquiatria ainda enfrenta desafios significativos, como o estigma que afasta muitas pessoas do tratamento. O preconceito, que associa a especialidade apenas a casos graves ou “loucos”, dificulta o acesso ao cuidado. “Há quem veja o ato de procurar um psiquiatra como fraqueza, quando na verdade é um gesto de coragem e responsabilidade com a própria saúde”, destaca o Dr. Cassiano. Outro paradoxo é o uso indiscriminado de psicofármacos para fins estéticos ou de performance, enquanto milhões de brasileiros não têm acesso a profissionais qualificados ou aos medicamentos necessários.
Neste cenário, a psiquiatria do século XXI se consolida como uma aliada indispensável para a promoção da saúde mental, adotando uma prática empática, preventiva e integral. Reconhecer a importância da identificação precoce dos transtornos e combater o estigma são passos essenciais para garantir tratamentos dignos, eficazes e humanizados. Consultas regulares, terapias adequadas e o uso consciente de medicamentos são ferramentas legítimas para alcançar equilíbrio e qualidade de vida.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Afya Educação Médica Brasília, destacando a relevância do psiquiatra na saúde mental contemporânea.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA