Menopausa no trabalho: como lidar com os impactos na saúde e produtividade feminina

A menopausa é uma fase natural da vida da mulher, mas ainda carrega muitos tabus, especialmente no ambiente de trabalho. Segundo dados compartilhados pela assessoria de imprensa da Exeltis Brasil, essa etapa pode afetar diretamente a produtividade, a saúde emocional e as relações profissionais das mulheres.

A ginecologista Dra. Eliana Nahas, parceira da Exeltis, destaca que sintomas comuns da menopausa, como fadiga, insônia, alterações de humor, ondas de calor e lapsos de memória, comprometem o desempenho no trabalho. “Cerca de 65% das mulheres relataram prejuízo em suas atividades profissionais durante a menopausa, com destaque para fadiga, distúrbios do sono e alterações de humor”, explica a especialista.

Os sintomas vasomotores, como ondas de calor e suores noturnos, atingem aproximadamente 80% das mulheres nessa fase, impactando o sono e o bem-estar físico e mental. Isso pode levar à baixa concentração, ansiedade e até afastamento do trabalho. A intensidade dos sintomas costuma ser maior entre os 45 e 55 anos, período conhecido como transição menopausal ou perimenopausa, mas varia conforme fatores genéticos, culturais e o tipo de trabalho.

Apesar da relevância do tema, muitas mulheres enfrentam a menopausa sem apoio no ambiente corporativo. A Dra. Eliana reforça que “os gestores deveriam ser treinados para acolher toda essa demanda das mulheres na menopausa e oferecer suporte respeitoso”. Políticas simples, como flexibilização de horários, melhoria da ventilação, vestimentas confortáveis e acesso facilitado à saúde ocupacional, podem fazer grande diferença.

Além disso, a criação de canais de escuta e o incentivo a uma cultura inclusiva são fundamentais para garantir a permanência e valorização dessas profissionais. Organizações internacionais e brasileiras, como a IMS, NAMS e SOBRAC, recomendam que a menopausa seja incorporada às políticas de diversidade etária, equidade de gênero e bem-estar no trabalho.

No aspecto do tratamento, a terapia hormonal (TH) é apontada como a mais eficaz para aliviar sintomas da peri e pós-menopausa, melhorando sono, humor, cognição e produtividade. Para mulheres com contraindicações, há opções seguras como medicamentos não hormonais, terapias comportamentais e mudanças no estilo de vida.

A especialista conclui que “preparar-se para esse momento começa com informação de qualidade, acompanhamento profissional e abertura ao diálogo”. Com suporte adequado, a menopausa pode ser vivida com saúde, dignidade e protagonismo profissional, sem que seja um obstáculo à carreira.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Exeltis Brasil, reforçando a importância de discutir a menopausa no ambiente corporativo para promover saúde e qualidade de vida às mulheres.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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