Geração Z e a nova insegurança: por que os seguros ainda não fazem parte da vida desses jovens
Conectados e criativos, os jovens enfrentam ansiedade e instabilidade sem o respaldo dos seguros — um mercado que precisa se reinventar
A Geração Z, composta por jovens nascidos entre 1995 e 2010, cresceu imersa no mundo digital, com amplo acesso à informação e domínio das tecnologias. No entanto, por trás dessa aparente facilidade e controle, existe uma realidade preocupante: a insegurança emocional, financeira e profissional que afeta esses jovens adultos. Dados da assessoria de imprensa da Lemmo Corretora indicam que, apesar da exposição crescente a riscos como burnout, informalidade no trabalho e problemas de saúde mental, a adesão a seguros entre esse público permanece baixa.
Segundo Leandro Giroldo, CEO da Lemmo Corretora e professor na ENS, “essa geração vive sob pressão constante: produzir, crescer rápido, performar. Mas ao mesmo tempo, é pouco estimulada a pensar em proteção a médio e longo prazo. O seguro ainda fala uma língua que ela não entende — ou não sente que foi feita para ela”. Essa desconexão entre o produto e o consumidor evidencia que o setor de seguros não acompanhou as mudanças no estilo de vida e nas necessidades da Geração Z.
O cenário enfrentado por esses jovens é marcado por trabalhos instáveis, ausência de contratos formais como a CLT, falta de plano de saúde e uma rotina intensa, repleta de telas, ansiedade e endividamento. Apesar de a saúde mental ser um tema cada vez mais presente na pauta dos jovens adultos, ainda é raro encontrar seguros que ofereçam proteção real voltada para acolhimento psicológico, proteção de renda ou adaptação à vida autônoma.
A contradição fica evidente quando se observa que jovens influenciadores digitais investem em assessoria de imagem, terapia e marketing pessoal, mas não possuem seguro de vida. Profissionais criativos que acumulam múltiplas fontes de renda vivem sem proteção contra acidentes ou invalidez. Startups que oferecem serviços sob demanda para esse público ainda não incorporaram a segurança formal em suas propostas. “A linguagem, o canal e o timing do seguro ainda são pensados para uma geração anterior. O problema não é o jovem, é a oferta”, completa Giroldo.
Essa lacuna não é apenas um desafio de mercado, mas uma questão social urgente. Emergências médicas, afastamentos por transtornos psicológicos e instabilidade profissional são cada vez mais comuns entre pessoas de 20 a 30 anos. Sem proteção formal, muitos acabam endividados, abandonando tratamentos ou dependendo da família para se manter.
Para o setor de seguros, o desafio é claro: é preciso comunicar o valor da proteção, criar relevância e adaptar produtos que falem a língua da Geração Z. Para esses jovens, o convite é urgente: proteger-se não é um ato de pessimismo, mas uma forma de garantir liberdade para continuar vivendo, mesmo nos dias difíceis.
Este conteúdo foi elaborado com base em dados e informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Lemmo Corretora.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA