Dependência química: entenda quando o uso vira uma doença e como buscar ajuda

Especialista alerta para sinais, riscos e tratamentos que transformam vidas com cuidado e empatia

A dependência química é uma condição médica complexa e crônica que vai muito além do uso abusivo de substâncias. Segundo dados da Fiocruz, mais de 3,5 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de dependência química, e cerca de 11,7 milhões apresentam dependência de álcool. Além disso, o estudo Covitel revela que 4% da população adulta brasileira tem um padrão de consumo com risco de dependência. Esses números evidenciam a importância de tratar o tema com responsabilidade e empatia, reconhecendo a dependência como uma questão de saúde pública.

O psiquiatra Matheus Steglich, do grupo ViV Saúde Mental e Emocional, explica que a dependência química não é uma questão de falta de força de vontade ou caráter, mas sim uma doença que altera o funcionamento do cérebro. “A dependência é uma patologia que exige atenção clínica, cuidado multidisciplinar e suporte contínuo”, destaca o especialista.

Os efeitos da dependência são devastadores tanto para o corpo quanto para a mente. No organismo, o uso contínuo de drogas ou álcool pode causar danos ao fígado, pulmões, coração e sistema imunológico, além de impactos neurológicos. Na saúde mental, há riscos de depressão, ansiedade, alterações de humor e até quadros psicóticos. Steglich ressalta ainda que a dependência química frequentemente está associada a outros transtornos psiquiátricos, o que torna o tratamento mais complexo.

Fatores como predisposição genética, ambiente familiar disfuncional, traumas não elaborados e início precoce do uso aumentam o risco de desenvolver a dependência. Os primeiros sinais incluem aumento da dose, sintomas de abstinência, isolamento social e negligência com responsabilidades. O psiquiatra alerta: “É preciso ficar atento quando o uso começa a comprometer a saúde, as relações e o desempenho no dia a dia. Nesses casos, a busca por ajuda profissional é urgente.” O diagnóstico é feito por meio de entrevistas clínicas, avaliação multidisciplinar e critérios internacionais como o DSM-5.

A ViV Saúde Mental e Emocional oferece um tratamento integral e personalizado, que inclui medicação, psicoterapia individual e em grupo, intervenções familiares e estratégias para prevenção de recaídas. Em casos mais graves, a internação pode ser necessária. Um diferencial do grupo é o Leviva, centro de cuidado diário focado na reabilitação psicossocial, com equipe multiprofissional que auxilia na retomada da rotina e reinserção social e familiar. “O tratamento não se resume à abstinência. Nosso objetivo é promover autonomia, qualidade de vida e reconstrução dos vínculos afetivos. Por isso, o acompanhamento no longo prazo é essencial”, reforça Steglich.

Superar o estigma é fundamental para o sucesso do tratamento. O preconceito e o julgamento atrasam o cuidado e agravam o quadro. O apoio de familiares e amigos, por meio da escuta ativa, participação em terapias familiares e engajamento em grupos de apoio, é decisivo para a recuperação. “É fundamental tratar a dependência como o que ela é: uma doença. Quanto antes for abordada, maiores as chances de recuperação”, conclui o psiquiatra.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da ViV Saúde Mental e Emocional, maior grupo de saúde mental do Brasil, que atua com foco no cuidado humanizado e na redução do estigma em saúde mental.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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