Crescimento Desproporcional e Fraturas na Infância: Quando Procurar um Especialista em Saúde Óssea

Sinais sutis como perda precoce de dentes e deformidades ósseas podem indicar doenças osteometabólicas pediátricas

Crescimento desproporcional, perda precoce de dentes e fraturas frequentes são sinais que podem passar despercebidos, mas indicam a necessidade de atenção especial para doenças ósseas na infância. Dados da assessoria de imprensa da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO) destacam a importância do diagnóstico precoce para evitar complicações graves em crianças afetadas por doenças osteometabólicas pediátricas.

Essas doenças envolvem distúrbios que comprometem a formação, estrutura e qualidade dos ossos, podendo afetar o desenvolvimento e a qualidade de vida dos pequenos. Segundo o endocrinologista pediátrico Dr. Guido Colares, membro da ABRASSO, “os sinais costumam aparecer de forma sutil, com alterações na postura, no crescimento, ou na marcha. Infelizmente, muitos desses sintomas são atribuídos ao ‘normal da infância’, o que retarda o diagnóstico e compromete o tratamento.”

Entre os principais sinais de alerta estão deformidades ósseas como pernas tortas (genu varo ou valgo), arqueamento dos braços, alterações na coluna e no crânio, além de baixa estatura desproporcional e fraturas que ocorrem com traumas mínimos. Também merecem atenção alterações dentárias precoces, dor óssea persistente, hipercrescimento localizado e fraqueza muscular.

Doenças genéticas como a Osteogênese Imperfeita, que afeta cerca de 1 a cada 15 a 20 mil nascidos vivos, provocam fraturas recorrentes e deformidades graves. Outra condição relevante é a hipofosfatemia ligada ao X, com incidência estimada em quatro a cada 100 mil nascidos vivos, cujos sinais muitas vezes passam despercebidos.

Além disso, doenças adquiridas, como a osteoporose induzida por glicocorticoides, são comuns em crianças com doenças crônicas. Em pacientes com distrofia muscular de Duchenne, por exemplo, a prevalência de fraturas pode ultrapassar 50%. Outro alerta importante é a Doença Metabólica Óssea da Prematuridade, que pode afetar até 40% dos recém-nascidos com menos de 1.500g, reforçando a necessidade de triagem precoce em UTIs neonatais.

A campanha nacional promovida pela ABRASSO no dia 12 de agosto reforça a necessidade de conscientização entre profissionais de saúde, famílias e gestores públicos. “Queremos chamar a atenção dos profissionais de saúde, das famílias e também dos gestores públicos. Muitas dessas doenças não são diagnosticadas porque não fazem parte do radar clínico. Com informação de qualidade, é possível identificar os sinais antes que o quadro se agrave”, destaca Dr. Colares.

O diagnóstico precoce e a intervenção oportuna são fundamentais para reduzir complicações, evitar deformidades e melhorar a qualidade de vida das crianças afetadas. A campanha “Saúde Óssea Pediátrica: Prevenção e Tratamento desde a gestação até a juventude!” reforça que a conscientização é o primeiro passo para transformar a realidade dessas condições silenciosas, porém tratáveis.

Para mais informações, a ABRASSO disponibiliza conteúdos educativos e orientações no seu site e redes sociais, contribuindo para a disseminação do conhecimento e a promoção da saúde óssea infantil.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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