Como a Inteligência Artificial está revolucionando o tratamento do câncer no Brasil

Descubra os avanços e desafios da IA na oncologia para diagnósticos mais rápidos e tratamentos personalizados

A cada minuto, 40 pessoas no mundo recebem um diagnóstico de câncer, segundo alerta recente da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 704 mil novos casos anuais para o triênio 2023-2025, enquanto o Ministério da Saúde registrou mais de 244 mil óbitos por câncer em 2022. Diante desse cenário, a busca por tratamentos mais eficazes, diagnósticos precoces e protocolos personalizados é urgente. É nesse contexto que a Inteligência Artificial (IA) surge como uma aliada estratégica da medicina oncológica no país.

Segundo Lucas Emanuel Silva e Oliveira, pesquisador e coordenador da graduação 4D em Inteligência Artificial e Sistemas de Dados Inteligentes da PUCPR, o maior desafio para a aplicação da IA na oncologia brasileira é a fragmentação e a falta de padronização dos dados clínicos. “Sem uma base robusta, os algoritmos ficam enviesados e não conseguem generalizar suas análises para diferentes instituições”, explica. Atualmente, hospitais, clínicas e laboratórios ainda mantêm dados dispersos em sistemas que não se comunicam, dificultando a consolidação de grandes bancos de dados essenciais para o treinamento dos algoritmos.

Além disso, a interoperabilidade entre sistemas e a governança ética dos dados são prioridades para que a IA possa ampliar sua aplicação com segurança e precisão. A colaboração multidisciplinar entre profissionais de saúde e cientistas de dados é fundamental para o avanço da área. “Quando essa troca funciona, surgem equipes muito mais preparadas para desenvolver, testar e implantar modelos de IA que realmente melhorem a jornada do paciente”, destaca Lucas.

No Brasil, já existem avanços práticos: centros de oncologia utilizam IA para interpretar exames de imagem, biópsias e prontuários eletrônicos, gerando diagnósticos mais rápidos e precisos. Startups brasileiras também estão inovando, com soluções que vão desde a triagem de câncer por meio de hemogramas até exames de alta precisão para nódulos de tireoide, que podem evitar cirurgias desnecessárias e reduzir custos ao sistema de saúde. Outra tecnologia identifica sinais de câncer de pele com até 98% de acurácia a partir de fotos enviadas por celular, democratizando o acesso ao diagnóstico precoce.

As aplicações da IA na oncologia vão além do diagnóstico precoce, incluindo apoio à decisão clínica, descoberta de medicamentos e monitoramento pós-tratamento. No entanto, para que essas inovações se tornem rotina no sistema de saúde brasileiro, é necessário superar desafios como aprimorar a infraestrutura digital, garantir a privacidade dos dados e ampliar o acesso às tecnologias.

Como conclui Lucas Emanuel, “quanto mais profissionais capacitados a aplicar ferramentas de IA na saúde, mais avanços veremos. O potencial da inteligência artificial na oncologia é imenso — e ele está apenas começando a ser explorado”.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas por assessoria de imprensa, destacando a importância da IA para transformar o combate ao câncer no Brasil.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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