Bosque Rodrigues Alves inaugura Santuário das Sumaúmas para preservar a Amazônia
Projeto em Belém une educação ambiental, reflorestamento e arte para fortalecer o bioma amazônico
Com dados da assessoria de imprensa, o Bosque Rodrigues Alves – Jardim Zoobotânico da Amazônia, conhecido como o ‘pulmão’ de Belém do Pará, lançou nesta quarta-feira, 6 de agosto, o Santuário das Sumaúmas. A iniciativa foi realizada em parceria com o fotógrafo e ambientalista Mário Barila e o Instituto Amigos da Floresta Amazônica (Asflora), com o objetivo de fortalecer a preservação da floresta amazônica e promover a educação ambiental.
O projeto teve início com o plantio coletivo de mudas de sumaúmas, árvore nativa da floresta tropical das Américas, que pode alcançar até 70 metros de altura. As mudas foram cultivadas a partir das sementes extraídas da árvore bicentenária da Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, símbolo histórico de Belém, que foi derrubada em fevereiro de 2023 devido à deterioração natural. Dez pés de sumaúmas foram plantados no bosque, com a participação de 25 alunos da escola local e voluntários.
A sumaúma desempenha papel fundamental no ecossistema amazônico, pois suas raízes extraem água de camadas profundas do solo e suas folhas pulverizam mais de mil litros de água por dia na atmosfera, contribuindo para o equilíbrio hídrico da região. Além disso, sua seiva possui propriedades anti-inflamatórias, diuréticas, bactericidas e antifúngicas. Para os povos indígenas, a sumaúma é considerada uma árvore sagrada, o que reforça a importância do santuário para a valorização cultural e ambiental.
O Bosque Rodrigues Alves, com seus 15 hectares, abriga mais de 10 mil árvores de 300 espécies nativas e uma fauna diversificada, incluindo peixe-boi amazônico, jacarés, tartarugas, araras e macacos. A criação do santuário visa ampliar a proteção desse bioma dentro da capital paraense, promovendo a conservação e o contato da população com a natureza.
O projeto é uma continuidade da iniciativa do Asflora e do fotógrafo Mário Barila, que desde 2023 vem reproduzindo mudas da sumaúma no viveiro de plantas nativas da Amazônia do instituto, com apoio do Projeto Água Vida, criado por Barila para ações socioambientais financiadas pela venda de suas fotografias. Em fevereiro deste ano, outras mudas foram plantadas em diversos locais da região, acompanhadas de atividades educativas e doação de equipamentos para escolas.
Além do plantio, Barila utiliza a fotografia como ferramenta de conscientização ambiental por meio do projeto Brasil Vivo, que pretende lançar livro, exposições e palestras para destacar a importância da Amazônia. O fotógrafo também já financiou a criação de um bosque com cerca de mil árvores amazônicas em risco de extinção e a instalação de um viveiro e poço artesiano na Ilha de Cotijuba.
O Instituto Amigos da Floresta Amazônica, parceiro do projeto, atua na educação, preservação e reflorestamento da região amazônica, promovendo o desenvolvimento sustentável em aspectos ambientais, culturais, sociais e econômicos.
O Santuário das Sumaúmas no Bosque Rodrigues Alves representa um importante passo para a conservação da maior floresta tropical do planeta, unindo educação, cultura e meio ambiente em prol da vida e do futuro da Amazônia.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA