Mito do leite fraco: o que realmente influencia a qualidade do leite materno, segundo nutricionista

No Agosto Dourado, especialista do CEUB esclarece que alimentação e hidratação são essenciais para a amamentação saudável

Durante o Agosto Dourado, mês dedicado à valorização do aleitamento materno, a nutricionista e professora do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Paloma Popov, esclarece um dos maiores mitos que ainda cercam a amamentação: o “leite fraco”. Segundo a especialista, essa crença não tem respaldo científico, pois o leite materno possui uma composição naturalmente adequada para o bebê.

“O leite materno é uma fonte completa de nutrientes nos primeiros seis meses de vida, com água, proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas, sais minerais e imunoglobulinas, auxilia no desenvolvimento do imunológico, neurológico e metabólico da criança”, explica Paloma Popov. Ela reforça que, com o sistema imunológico fortalecido, o bebê tem mais facilidade para combater infecções e doenças.

O que realmente pode interferir na produção e qualidade do leite são fatores relacionados ao estilo de vida da mãe, especialmente uma alimentação desequilibrada e a baixa ingestão de líquidos. Para garantir um leite nutritivo e em quantidade suficiente, a mãe deve priorizar uma dieta variada e manter-se bem hidratada.

Além dos benefícios nutricionais, a amamentação fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho e traz vantagens para a saúde da mulher, como a redução dos riscos de câncer de mama e colo do útero, além de auxiliar na recuperação pós-parto. “É um processo poderoso tanto do ponto de vista nutricional quanto emocional”, destaca a docente do CEUB.

No Brasil, os índices de amamentação são positivos: o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) aponta que 96,2% das crianças brasileiras foram amamentadas em algum momento, e 62,4% receberam leite materno já na primeira hora de vida. A média de duração da amamentação ultrapassa 1 ano e 4 meses no país.

Para mães com dietas restritivas, como vegetarianas ou veganas, a amamentação continua sendo segura, desde que a alimentação seja adequada e a hidratação suficiente, preferencialmente com acompanhamento profissional. “Existem muitos mitos em relação à força do leite produzido pelas mães, mas a única coisa que pode aumentar a quantidade e qualidade do leite materno é a mãe priorizar uma alimentação balanceada associada à hidratação”, reforça Paloma Popov.

O Agosto Dourado, criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela UNICEF, é uma campanha que celebra a Semana Mundial da Amamentação e promove a conscientização sobre a importância do leite materno. A cor dourada simboliza o “padrão ouro” de qualidade do leite materno. A recomendação oficial da OMS e do Ministério da Saúde é o aleitamento exclusivo até os seis meses e complementar até os dois anos ou mais.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do CEUB.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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