Bob Floriano morre aos 64 anos vítima de leucemia: entenda a doença que o acometeu

Apresentador conhecido pela voz marcante enfrenta leucemia, um câncer que afeta as células sanguíneas; saiba mais sobre sintomas e tratamentos

O apresentador Bob Floriano, conhecido principalmente por sua voz marcante em mais de 90 mil comerciais das Casas Bahia, faleceu aos 64 anos, vítima de leucemia. A notícia foi confirmada na madrugada do dia 4 de agosto. Bob deixa esposa e duas filhas, e marcou sua trajetória na televisão, tendo apresentado o programa Fala Brasil, na Record, entre 1998 e 2000. Recentemente, ele atuava como mentor de comunicação e mestre de cerimônias em eventos corporativos.

A leucemia, doença que acometeu o jornalista, é um tipo de câncer que afeta as células do sangue e da medula óssea, podendo evoluir rapidamente, especialmente em adultos acima dos 60 anos — faixa etária em que Bob foi diagnosticado. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre 2023 e 2025, são estimados 11.540 novos casos de leucemia por ano no Brasil, sendo o 10º tipo de câncer mais frequente no país.

Mariana Oliveira, onco-hematologista da Oncoclínicas, explica que a leucemia é causada por mutações genéticas nas células hematopoiéticas, responsáveis pela produção dos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Essas mutações fazem com que as células produzam uma grande quantidade de células anormais que não amadurecem nem funcionam corretamente, ocupando a medula óssea e impedindo a produção das células normais. “A leucemia não é hereditária, mas resultado de alterações genéticas adquiridas”, esclarece a especialista.

Os sintomas das leucemias agudas, que se desenvolvem rapidamente, incluem palidez, cansaço, sonolência, manchas roxas na pele, sangramentos prolongados, infecções frequentes, febre, dores ósseas e nas articulações, além de perda de peso. Já as leucemias crônicas têm evolução mais lenta e podem ser detectadas por alterações no hemograma, exame de sangue de rotina.

O diagnóstico é confirmado por exames específicos da medula óssea, como mielograma, biópsia e imunofenotipagem. O tratamento varia conforme o tipo e estágio da doença. Apesar de o transplante de medula óssea ser conhecido, muitos casos são tratados com quimioterapia ou medicamentos ao longo da vida. “Os avanços nos tratamentos são significativos, incluindo a terapia CAR-T, que utiliza linfócitos modificados para combater as células cancerosas”, destaca Mariana Oliveira.

A leucemia apresenta altas chances de cura, especialmente em crianças (até 90%) e em pessoas até 60 anos (cerca de 50%). A onco-hematologista reforça a importância do diagnóstico precoce para aumentar a eficácia do tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Este conteúdo foi elaborado com informações da assessoria de imprensa da Oncoclínicas, referência no tratamento oncológico na América Latina, que destaca a importância da conscientização sobre a leucemia e seus sintomas para a saúde da população.

Fique atenta aos sinais do seu corpo e consulte um médico ao notar sintomas suspeitos. O cuidado e a informação são aliados fundamentais para a prevenção e o combate ao câncer.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 84 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar