30% Club Brasil apoia lei que garante 30% de mulheres em conselhos de empresas estatais

O 30% Club Brasil, movimento global dedicado a promover a igualdade de gênero nos conselhos de administração das principais empresas brasileiras, manifestou seu apoio à recente aprovação da Lei 15177/2025. Esta legislação estabelece uma cota mínima de 30% para mulheres nos conselhos de empresas estatais e de economia mista no Brasil, um avanço significativo para a representatividade feminina no mercado corporativo.

Segundo dados divulgados pela assessoria de imprensa do 30% Club Brasil, a participação feminina nos conselhos das 100 maiores companhias do mercado de capitais brasileiro (IBrX100) tem crescido gradualmente, passando de 20% em 2023 para 21% em 2024. Ainda assim, a presidente do Conselho Consultivo do movimento, Anna Guimarães, ressalta que a diversidade de gênero deveria evoluir de forma espontânea, mas no contexto brasileiro, a legislação é um passo estratégico e necessário para acelerar essa transformação.

Anna destaca que o 30% Club Brasil não só apoia a nova lei, como também sugere que seus princípios sejam aplicados às companhias listadas na bolsa, especialmente as do IBrX100. Ela reforça que conselhos diversos são fundamentais para o crescimento sustentável das empresas, pois promovem uma cultura inclusiva e enriquecem a tomada de decisões com diferentes perspectivas.

O 30% Club Brasil atua por meio de advocacy e iniciativas práticas, como o levantamento anual da participação feminina nos conselhos e a criação do 30% Club Brasil Award, que reconhece empresas e líderes que promovem a equidade de gênero em seus colegiados. A campanha global, presente em mais de 20 países, tem como meta alcançar pelo menos 30% de mulheres nos conselhos das maiores empresas, entendendo que esse percentual representa o ponto em que as vozes das minorias começam a ser efetivamente ouvidas.

Além do foco no gênero, o movimento reconhece a importância da diversidade em um sentido mais amplo, incluindo etnia, deficiência, orientação sexual e origem socioeconômica. Acredita-se que apenas organizações que promovem culturas verdadeiramente inclusivas — que acolhem mulheres que pensam e agem de forma diferente — podem alcançar seu pleno potencial e causar impacto positivo em seus mercados e comunidades.

Com essa nova legislação e o apoio de movimentos como o 30% Club Brasil, o cenário corporativo brasileiro caminha para uma representatividade mais justa e equilibrada, abrindo espaço para a liderança feminina e fortalecendo a diversidade como um valor estratégico para o sucesso empresarial.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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