Como reajustar suas metas no meio do ano sem frustrações, segundo psicóloga

Aprenda a revisar seus objetivos com leveza e realismo para evitar o esgotamento emocional neste segundo semestre

Com a chegada do segundo semestre, muitas pessoas sentem a necessidade de fazer uma pausa para refletir sobre as metas traçadas no início do ano. Esse momento simbólico, semelhante ao Réveillon, é uma oportunidade para revisar objetivos e realinhar expectativas, evitando frustrações e o desgaste emocional comum nessa época. A psicóloga Bárbara Santos, da Holiste Psiquiatria, destaca a importância de encarar essa revisão com leveza e conexão com o próprio propósito.

Segundo Bárbara, é frequente que, ao chegar no meio do ano, as pessoas apresentem sinais de cansaço, irritação e desânimo. “É comum ouvir ‘estou precisando de férias’ ou sentir que nada está andando como deveria. Mas, na maioria das vezes, o que existe é um acúmulo de metas inalcançáveis, expectativas desalinhadas e comparações com padrões irreais, especialmente nas redes sociais”, explica a especialista. Ela reforça que o problema não está em sonhar alto, mas em transformar esses sonhos em objetivos viáveis e coerentes com a rotina e os recursos de cada um.

A psicóloga alerta para a importância de ajustar as metas de acordo com a realidade pessoal. “Não adianta dizer que quer uma vida mais saudável se não se pensa na sustentabilidade dessa mudança. Para quem é sedentário, por exemplo, começar com cinco treinos por semana pode ser inviável e desmotivador”, orienta. Além disso, Bárbara enfatiza que é fundamental se desconectar de metas que já não fazem mais sentido. “A vida muda, imprevistos acontecem, e muitas frustrações vêm da tentativa de controlar o incontrolável. Por isso, é necessário revisar os planos com carinho, reconhecendo o que foi feito até aqui e ajustando o que ainda pode ser realizado, sem culpa.”

Outro ponto importante é a influência das comparações sociais na formação das metas. “Vivemos expostos em uma vitrine de conquistas alheias, e isso distorce o que realmente nos move. Não faz sentido perseguir o corpo de uma influenciadora se a rotina dela não cabe na sua realidade. A conexão com o próprio propósito precisa vir antes de qualquer planejamento”, ressalta Bárbara.

Para colocar essas recomendações em prática, a psicóloga sugere reservar um tempo para olhar para dentro, seja por meio de pausas, acompanhamento terapêutico ou momentos de introspecção. “Estar conectado consigo mesmo ajuda a estabelecer metas mais justas, sustentáveis e alinhadas ao que realmente importa. E quando chegar o final do ano, esse balanço será mais leve, com menos frustrações e mais motivos para comemorar.”

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Holiste Psiquiatria, clínica referência em saúde mental com mais de 20 anos de atuação.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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