Médica cria Instituto Ar e lidera avanços na saúde e clima no Brasil

Evangelina Araújo mobiliza profissionais da saúde para enfrentar a crise climática e a poluição do ar no país

Com dados da assessoria de imprensa, apresentamos a trajetória inspiradora da médica e pesquisadora Evangelina Araújo, fundadora do Instituto Ar, que há 17 anos mobiliza a classe médica brasileira para colocar a saúde no centro das decisões sobre clima e poluição do ar.

Fundado em 2008, o Instituto Ar é uma das poucas organizações no Brasil dedicadas exclusivamente à intersecção entre saúde, clima e qualidade do ar. A iniciativa surgiu após Evangelina assistir a uma palestra sobre sustentabilidade e perceber a ausência da saúde nos debates ambientais. Durante sua pós-graduação na Fundação Getulio Vargas (FGV), ela reuniu colegas para criar o Instituto Saúde e Sustentabilidade, que em 2023 passou a se chamar Instituto Ar.

Um marco importante da atuação do Instituto foi o estudo realizado entre 2017 e 2019 sobre os impactos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). A pesquisa evidenciou o aumento de doenças respiratórias, cardiovasculares e infecciosas nas comunidades da Bacia do Rio Doce, ampliando o debate público sobre os efeitos silenciosos da destruição ambiental na saúde das populações afetadas.

Evangelina destaca que o Brasil ainda foca mais na mitigação da poluição do ar do que na adaptação aos seus efeitos sanitários. Em 2024, eventos climáticos extremos como queimadas, enchentes e ondas de calor evidenciaram o despreparo do sistema público para lidar com as consequências na saúde da população. “O que precisa ser feito são planos de assistência tanto para situações emergenciais quanto para atender as doenças ou consequências dos eventos na população em termos de saúde”, afirma.

O Instituto Ar teve papel fundamental na criação da Política Nacional de Qualidade do Ar (PNQAr), aprovada em 2024. A nova legislação estabelece, pela primeira vez, um marco nacional para o controle da poluição atmosférica, com instrumentos de gestão e responsabilidades para estados e municípios. “A força da lei está justamente nisso: agora os estados têm que agir. Não é mais uma resolução que pode ser ignorada — é uma obrigação legal com base na saúde pública”, ressalta Evangelina.

Além disso, o Instituto Ar foi protagonista na revisão da Resolução nº 491 do Conama, considerada insuficiente para proteger a saúde. A ação técnica em parceria com o Ministério Público Federal levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a exigir a reabertura do debate, resultando na Resolução nº 506/24, com padrões mais alinhados às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Instituto Ar também coordena o movimento Médicos pelo Clima e integra a coalizão Respira Amazônia, fortalecendo a mobilização da sociedade civil em defesa da saúde ambiental. Evangelina Araújo conclui: “A defesa da saúde frente à crise climática é uma das tarefas mais urgentes da humanidade e precisa ser tratada com a seriedade de quem entende que o tempo está se esgotando.”

Com uma atuação que une ciência, advocacy e mobilização social, o Instituto Ar representa uma esperança para que o Brasil avance em políticas públicas que garantam um ar mais limpo e um futuro mais saudável para todos. Saiba mais em https://institutoar.org.br.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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