Leite é seguro e essencial: especialista esclarece 5 dúvidas frequentes sobre o consumo
Entenda por que o leite continua sendo um alimento nutritivo e seguro para a maioria das pessoas, segundo especialistas
O consumo de leite de vaca ainda gera muitas dúvidas e polêmicas, mas um recente consenso técnico da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN) reforça que o leite é seguro, nutritivo e essencial para a maioria da população, desde que não existam contraindicações clínicas.
A nutricionista Dra. Aline David, mestre e doutora pela USP, esclarece cinco dúvidas comuns sobre o consumo do leite, destacando a importância de não excluir esse alimento de forma indevida, especialmente em fases importantes da vida, como infância, gestação e envelhecimento.
O leite é uma fonte rica em proteínas de alto valor biológico, cálcio, vitaminas D, B2 e B12, além de outros minerais que contribuem para o crescimento, a saúde óssea, muscular e diversas funções metabólicas. Segundo o consenso técnico da ABRAN e SBAN, o leite permanece como um dos alimentos mais relevantes do ponto de vista nutricional.
Um ponto importante é diferenciar alergia à proteína do leite de vaca (APLV) e intolerância à lactose. A APLV é uma resposta imunológica que exige a exclusão total do leite, mas é rara e tende a desaparecer na infância, com 87% das crianças superando a condição até os 3 anos e 97% até os 15 anos. Já a intolerância à lactose, causada pela diminuição da enzima lactase, pode causar desconforto digestivo, mas a maioria das pessoas com essa condição tolera pequenas quantidades de leite ou pode optar por versões sem lactose.
Dra. Aline destaca que a exclusão do leite sem diagnóstico profissional pode causar prejuízos nutricionais significativos, como deficiência de proteínas, cálcio, vitamina D e vitaminas do complexo B. Por isso, a orientação profissional é fundamental para garantir uma alimentação equilibrada e segura.
Além disso, o mercado oferece diferentes tipos de leite — integral, semidesnatado, desnatado, sem lactose e tipo A2 — que permitem adaptar o consumo às necessidades individuais. O estímulo ao consumo de leite e derivados deve ser mantido em todas as fases da vida, sempre respeitando contraindicações clínicas. Vale lembrar também que o leite materno deve ser exclusivo até os seis meses e complementado até os dois anos ou mais.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa, trazendo dados atualizados e confiáveis para desmistificar mitos e orientar o consumo responsável do leite.
Garantir a presença do leite na dieta, com acompanhamento profissional quando necessário, é uma forma de promover saúde e qualidade de vida para as mulheres em todas as etapas da vida.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA