Dor do crescimento: entenda por que seu filho sente dor nas pernas à noite

Saiba identificar quando a dor nas pernas é normal e quando buscar ajuda médica para seu filho

Muitas crianças entre 3 e 10 anos acordam durante a noite reclamando de dor nas pernas, especialmente nas coxas, canelas ou atrás dos joelhos. Essa queixa é bastante comum e, na maioria dos casos, está relacionada à chamada “dor do crescimento”, uma condição benigna e frequente na infância.

Segundo a pediatra Bruna de Paula, que compartilhou informações por meio de assessoria de imprensa, essa dor afeta entre 10% e 20% das crianças em algum momento, mas não está diretamente ligada ao crescimento dos ossos, como o nome sugere. Trata-se de um desconforto muscular que surge à noite e desaparece espontaneamente, sem deixar sequelas.

O principal sintoma da dor do crescimento é uma dor muscular bilateral, ou seja, que acomete os dois lados das pernas, podendo até acordar a criança durante a madrugada. Pela manhã, a criança geralmente está sem dor, sem inchaço e sem dificuldade para andar. O exame físico costuma ser normal, o que ajuda a diferenciar essa condição de outras causas de dor.

No entanto, é fundamental que os pais fiquem atentos a sinais que indicam a necessidade de avaliação médica, pois em alguns casos a dor nas pernas pode ser sintoma de doenças mais graves. A pediatra Bruna de Paula alerta para sintomas como dor persistente durante o dia, dor em apenas um lado do corpo, febre, inchaço nas articulações ou pernas, dificuldade para caminhar, perda de peso sem causa aparente, rigidez matinal ou dor ao toque. Esses sinais podem indicar infecções ósseas, doenças reumáticas, leucemia ou tumores, e devem ser investigados por um profissional.

Quanto ao tratamento, por ser uma condição benigna e autolimitada, as medidas para aliviar o desconforto são simples: massagens suaves, compressas mornas e, se necessário, analgésicos leves como paracetamol ou ibuprofeno, sempre com orientação médica. Além disso, manter uma rotina de sono adequada e incentivar atividades físicas moderadas pode ajudar a reduzir as queixas.

A pediatra reforça que a dor do crescimento não evolui para doenças graves nem deixa sequelas. O maior risco está em atribuir automaticamente qualquer dor nas pernas à dor do crescimento, sem uma investigação adequada, o que pode atrasar o diagnóstico de condições sérias. Por isso, a atenção dos pais aos sinais de alerta e o acompanhamento médico regular são essenciais para garantir a saúde das crianças.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da pediatra Bruna de Paula, especialista em alimentação infantil e desenvolvimento saudável.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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