Vacinas atrasadas: como regularizar a vacinação do seu filho com segurança
Entenda o que fazer quando o calendário vacinal infantil está atrasado e mantenha a proteção da criança em dia
Esquecer de vacinar o filho no prazo é uma situação mais comum do que se imagina, especialmente diante da correria do dia a dia das famílias. Porém, o atraso no calendário vacinal não significa que a proteção da criança está perdida. Segundo a enfermeira especialista em vacinação da Clínica Vacinne, Elisa Lino, “vacinas atrasadas não anulam a eficácia das doses anteriores” e o importante é retomar a vacinação “de onde parou, sem a necessidade de reiniciar o esquema vacinal completo”.
A profissional explica que os postos de saúde e clínicas privadas estão preparados para analisar a carteirinha de vacinação e montar um plano de atualização adequado à idade da criança e às doses já aplicadas. “Cada dose tem um intervalo mínimo e máximo seguro. Em caso de dúvida, é fundamental buscar orientação profissional para garantir que a imunização seja eficaz e segura”, reforça Elisa.
Não existe um prazo máximo rígido para muitas vacinas, mas o ideal é regularizar o quanto antes para evitar exposição prolongada a doenças graves como sarampo, coqueluche, meningite e poliomielite. A enfermeira destaca que o sistema de vacinação é flexível e preparado para lidar com esses atrasos, permitindo que a proteção seja retomada de forma segura, sem necessidade de recomeçar do zero.
Além disso, Elisa Lino ressalta que os pais não devem se sentir culpados pelo atraso. “O atraso acontece, e nosso papel é acolher e orientar. Com um bom planejamento e orientação técnica, a carteirinha pode ser atualizada sem prejuízo à saúde da criança.” Ela também lembra que, além das vacinas obrigatórias do Programa Nacional de Imunizações (PNI), existem vacinas recomendadas que podem ser incluídas conforme a faixa etária, estilo de vida e riscos de exposição da criança.
Para ajudar a regularizar a vacinação, seguem algumas dicas importantes:
1. Reveja a carteirinha com um profissional em posto de saúde ou clínica especializada para montar um cronograma de atualização.
2. Evite automedicação ou decisões sem orientação profissional, pois a ordem e os intervalos entre doses são essenciais.
3. Aproveite campanhas de vacinação para facilitar o acesso às doses necessárias.
4. Crie lembretes no celular para evitar novos atrasos.
5. Informe-se sobre vacinas recomendadas além do PNI, como a contra meningite B e HPV em meninos, disponíveis na rede privada.
Com essas orientações, é possível garantir que a imunização do seu filho seja retomada com segurança e eficácia, protegendo a saúde da criança e da família. Não deixe para depois: procure um profissional e mantenha a carteirinha em dia.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Clínica Vacinne.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA