Quimioterapia regenerativa: nova esperança para doenças autoimunes no Brasil

Tratamento inovador com ciclofosfamida mostra resultados promissores na remissão e rejuvenescimento imunológico

Doenças autoimunes, como esclerose múltipla, lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide, afetam milhões de pessoas no mundo, causando inflamação e danos nos próprios tecidos do corpo. Embora não exista uma cura definitiva para essas condições, avanços recentes indicam que a quimioterapia regenerativa pode ser uma alternativa eficaz para controlar e até reverter os sintomas dessas doenças.

Segundo dados fornecidos pela assessoria de imprensa, o neurologista Paulo Rogério Mudrovitsch de Bittencourt, diretor da Clínica Dimpna em Curitiba, tem aplicado a quimioterapia em alta dose com ciclofosfamida no tratamento de doenças autoimunes desde 1997, realizando mais de 115 procedimentos. Diferente do uso tradicional da quimioterapia no câncer, essa abordagem visa modular o sistema imunológico, reduzindo sua atividade excessiva e promovendo a regeneração dos tecidos afetados.

Uma revisão sistemática publicada no European Journal of Rheumatology em 2024 analisou 29 estudos com 404 pacientes tratados com ciclofosfamida, incluindo casos acompanhados pelo Dr. Bittencourt. Os resultados mostraram melhora clínica significativa na maioria dos pacientes, evidenciando o potencial dessa terapia para controlar doenças autoimunes.

Um caso emblemático é o da paciente diagnosticada com esclerose múltipla em estágio avançado, que recebeu uma dose elevada de ciclofosfamida em 1997. Após o tratamento, ela entrou em remissão completa, recuperando a função neurológica e permanecendo sem sintomas ou necessidade de medicamentos até hoje. Esse caso foi publicado na Acta Neurologica Scandinavica e ganhou repercussão internacional.

Além do controle da doença, o tratamento tem mostrado efeitos de rejuvenescimento imunológico, com melhora da imunidade geral e redução de infecções em pacientes. Os efeitos colaterais são considerados raros e manejáveis, sendo a principal preocupação a esterilidade precoce em mulheres, que pode ser prevenida com a preservação de óvulos.

Apesar da eficácia e do baixo custo, a quimioterapia regenerativa ainda é pouco divulgada no Brasil, principalmente devido à necessidade de conhecimento multidisciplinar e à falta de interesse comercial, já que os medicamentos utilizados são antigos e baratos.

Este avanço representa uma nova esperança para mulheres que convivem com doenças autoimunes, oferecendo uma alternativa que alia controle da doença e melhora da qualidade de vida. Para mais informações, o Dr. Paulo Bittencourt está disponível para entrevistas e esclarecimentos.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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