Nem Tudo Que Reluz: exposição celebra o poder simbólico dos adornos com 21 artistas mulheres
Conheça a megaexposição que reúne arte, cultura e identidade feminina no Solar Fábio Prado em São Paulo
A exposição Nem Tudo Que Reluz, que estreia no dia 29 de julho no Solar Fábio Prado, em São Paulo, reúne obras de 21 artistas mulheres que exploram as diversas simbologias dos adornos nas culturas e sociedades. Com curadoria de Ana Avelar, a mostra faz parte da 5ª edição do projeto Contemporâneas Vivara, iniciativa que celebra a presença feminina na arte contemporânea e promove o diálogo entre joias, cultura e identidade.
O adorno, tema central da exposição, é apresentado não apenas como objeto estético, mas como um elemento carregado de memórias, poderes simbólicos e vínculos sociais. “Todas as culturas, sem exceção, se adornam, ou seja, colocam sobre o seu corpo algum tipo de objeto que confere a esse corpo não apenas um efeito estético, de embelezamento, mas que traz poderes simbólicos de todos os tipos, conforme quem usa e aquilo que culturalmente se acredita”, explica a curadora Ana Avelar. Ela destaca que, em culturas ancestrais, esses objetos estão ligados a rituais, magia, poder e status social.
A exposição está dividida em quatro núcleos temáticos que abordam diferentes aspectos do adorno: Ritual e Magia, Eterno e Efêmero, Vivências e Sentidos, e Transcendência e Transformação. Entre as artistas participantes estão Amélia Toledo, Bianca Turner, Débora Bolsoni, Elle de Bernardini, Lidia Lisbôa, Nadia Taquary, entre outras. As obras incluem peças comissionadas, acervos e instalações bi e tridimensionais que ampliam a percepção sobre o uso e significado dos adornos.
Além do espaço interno do Solar Fábio Prado, a exposição se expande para espaços públicos de São Paulo, como a Praça das Artes, Estação Consolação e Banca Paulista, onde instalações interativas convidam o público a refletir sobre a relação entre arte, cultura e cotidiano. Uma das instalações, assinada por Rizza, explora luz, óptica e movimento, antecipando a abertura da mostra.
Patrocinada pela Vivara, maior rede de joalheria da América Latina, e viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a exposição reforça a importância do adorno como dispositivo vivo de afeto, memória e linguagem. Marina Kaufman, Conselheira da Vivara, comenta que a iniciativa “enxerga no gesto de adornar uma forma de expressão, conexão e transformação”, aproximando o universo da joalheria do campo da arte contemporânea.
Nem Tudo Que Reluz pode ser visitada gratuitamente de terça a domingo, com horários variados, até 14 de setembro de 2025. A mostra é uma oportunidade única para mergulhar na riqueza cultural brasileira por meio da arte feminina e dos significados profundos dos adornos que atravessam gerações e tradições.
Para mais informações, acesse o site oficial do projeto Contemporâneas Vivara.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA