Câncer de Cabeça e Pescoço: Saiba como prevenir e identificar os sinais precocemente
Julho é o mês de conscientização sobre uma doença que atinge 40 mil brasileiros por ano; prevenção e diagnóstico são essenciais
O câncer de cabeça e pescoço é uma doença que afeta cerca de 40 mil pessoas anualmente no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Entre 2023 e 2025, são esperados aproximadamente 120 mil casos, o que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para reduzir o sofrimento físico, emocional e social causado pela enfermidade. Essas informações foram compartilhadas pela Inspirali, ecossistema que gerencia 15 escolas médicas no país, por meio do especialista Dr. José Francisco Teixeira, professor da Unisul/Inspirali e oncologista.
Os tumores de cabeça e pescoço surgem da malignização das células epiteliais que revestem diversas estruturas, como a cavidade oral (língua, lábios, gengiva), nasofaringe (amígdalas, cavidade nasal), laringe, cordas vocais, orelhas, condutos auditivos e tireoide. A manifestação da doença varia conforme o órgão afetado, apresentando sintomas como úlceras que não cicatrizam, rouquidão persistente, dor para engolir, aumento de volume no pescoço, dor de ouvido sem causa aparente, dentes que caem sem motivo e sangramentos frequentes.
O câncer de cabeça e pescoço geralmente tem crescimento lento, o que pode levar a um diagnóstico tardio e a uma resposta menos eficaz ao tratamento. Além disso, a doença provoca dor severa devido à compressão de estruturas nervosas, afastamento prolongado do trabalho e internações hospitalares frequentes, seja por efeitos colaterais do tratamento ou complicações.
A prevenção é possível e envolve atitudes simples, porém eficazes: evitar o tabagismo e o fumo passivo, reduzir o consumo de álcool e realizar a vacinação contra o vírus HPV, disponível gratuitamente na rede pública de saúde. Homens são mais suscetíveis à doença, numa proporção de três para um, principalmente devido à maior exposição aos fatores de risco como tabaco, álcool e infecção pelo HPV 16, vírus sexualmente transmissível que também é agente causal.
O diagnóstico é confirmado por meio de biópsia da área suspeita, seguida de exames de imagem e laboratoriais para avaliar a extensão da doença e definir o tratamento mais adequado. As opções terapêuticas incluem cirurgia, quimioterapia, imunoterapia e radioterapia, que podem ser usadas isoladamente ou em combinação. A escolha depende da gravidade do caso, das condições de saúde do paciente e de sua vontade de se tratar.
O acompanhamento multidisciplinar e o suporte familiar são fundamentais para minimizar os efeitos colaterais e oferecer suporte emocional, contribuindo para a melhor qualidade de vida durante o tratamento.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Inspirali, reforçando a importância da conscientização e do cuidado com a saúde para prevenir e combater o câncer de cabeça e pescoço. Aproveite o mês de julho para se informar, cuidar de si mesma e incentivar pessoas próximas a adotarem hábitos saudáveis.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA