Transtorno Bipolar: Como as Transgressões na Mania Afetam a Vida da Mulher

Entenda os comportamentos impulsivos na mania, suas consequências e o papel essencial da família e do tratamento na recuperação

Os episódios maníacos no Transtorno Bipolar podem desencadear comportamentos impulsivos e transgressivos que impactam profundamente a vida da mulher, tanto social quanto financeiramente. Segundo a psicóloga Elyasmim Sobral, do Programa de Tratamento do Transtorno Bipolar da Holiste Psiquiatria, esses comportamentos são marcados pelo excesso e pela falta de filtro, gerando consequências que vão desde conflitos familiares até prejuízos legais.

Durante a mania, a pessoa pode apresentar atitudes agressivas, irritabilidade, confrontos verbais e físicos, desrespeito a figuras de autoridade e postagens impulsivas em redes sociais que expõem conflitos íntimos. Além disso, gastos compulsivos e comportamentos sexuais de risco são frequentes, causando arrependimento e dificuldades financeiras. “Compras de itens caros, supérfluos, empréstimos bancários e até falência podem ocorrer”, alerta Sobral.

Os prejuízos sociais também são significativos. O isolamento é comum, pois muitas pessoas ao redor não compreendem o transtorno e confundem os sintomas com arrogância ou mau comportamento. Isso compromete a confiança e a imagem social do paciente, dificultando a manutenção de vínculos afetivos e profissionais.

Em casos mais graves, as transgressões podem levar à necessidade de internação psiquiátrica involuntária, protegendo o paciente e sua rede de convivência. Após o episódio maníaco, as reações variam: alguns sentem vergonha e culpa, outros podem desenvolver quadros depressivos ou negar o problema. A psicóloga destaca que o insight e a conscientização são fundamentais para que o paciente busque reconciliação e reparação.

A prevenção de novas crises depende da adesão contínua ao tratamento, que vai além da medicação, incluindo acompanhamento psicológico e psicanalítico. O papel da família é crucial para identificar sinais precoces, como diminuição do sono, fala acelerada e impulsividade, além de supervisionar decisões importantes quando necessário. “A família deve incentivar o tratamento e evitar confrontar o paciente durante a mania, buscando ajuda médica rapidamente”, orienta Sobral.

O trabalho terapêutico visa reconstruir a autoestima e promover o protagonismo do paciente, que deve ser encorajado a assumir sua autonomia e responsabilidade. A rede de apoio é essencial para garantir qualidade de vida e o manejo adequado do transtorno bipolar, permitindo que a mulher retome seus desejos e busque uma vida com mais equilíbrio e movimento.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Holiste Psiquiatria, clínica especializada em saúde mental com mais de 20 anos de experiência.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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